Segundo o órgão, o procedimento está de acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera como medida padrão mínima para a cabeça de recém-nascidos, 32 centímetros e não 33 como vem sendo medido no Brasil.
Desde o surto de microcefalia na região Nordeste, atribuído ao zika vírus, o Ministério da Saúde recomendou que os profissionais adotassem a medida de 33 centímetros. Com isso, um maior número de bebês teve a saúde investigada.
O perímetro cefálico, como chamam os especialistas, varia de acordo com o tempo de gestação. Os bebês que nascem com nove meses e têm 33 centímetros de perímetro cefálico são considerados normais para as características da população brasileira.
No início da semana, o Ministério da Saúde divulgou que havia mais de 1,2 mil casos suspeitos da doença: todos com medida craniana igual ou inferior a 33 centímetros. Segundo o Ministério da Saúde, a nova medida visa agilizar os procedimentos clínicos, sem descuidar dos bebês que fizeram parte da primeira lista de casos notificados.
A classificação de casos passa a ser organizado como: Casos Notificados/Suspeitos; Casos Confirmados; e Diagnóstico Descartado.
A microcefalia é uma malformação em que os bebês nascem com o crânio menor que o normal, o que atrapalha no desenvolvimento do cérebro e gera problemas neurológicos e motores.
TEXTO : SAYONARA MORENO
FONTE : RÁDIO AGÊNCIA NACIONAL
IMAGEM: TUA SAÚDE