Fundação 2007 - Notícias - Informações - Entretenimento - Curiosidades - Ano 2023 -

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Obesidade é porta de entrada para outras doenças

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade pode ser compreendida como um agravo de caráter multifatorial decorrente de balanço energético positivo que favorece o acúmulo de gordura.

Ela está associada a riscos para a saúde devido à sua relação com complicações como aumento da pressão arterial, dos níveis de colesterol e triglicerídeos sanguíneos e resistência à insulina.

Entre suas causas, estão relacionados fatores biológicos, históricos, ecológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos. Está relacionada também à má alimentação, aos modos de comer e de viver da atualidade e também, preponderantemente, ao sistema alimentar vigente no País.

A determinação do sobrepeso e da obesidade está no conjunto de fatores que constitui o modo de vida das populações modernas, que consomem cada vez mais alimentos processados, energeticamente densos e ricos em açúcares, gorduras e sódio com uma quantidade de calorias consumidas além da necessidade individual. Esse desequilíbrio decorre, em parte, pelas mudanças do padrão alimentar aliados à reduzida prática de atividade física, tanto no período laboral como no lazer.

As causas da obesidade não são apenas individuais, mas também ambientais e sociais, sobre as quais o indivíduo tem pouca ou nenhuma capacidade de interferência.

A obesidade, além de ser um fator de risco para uma série de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, possui evidências convincentes que permitem afirmar que também aumenta o risco para desenvolvimento do câncer.
Obesidade e câncer

Publicado em fevereiro de 2014 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em parceria com o Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF, na sigla em inglês), o documento “Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física” indica que muitos casos da doença poderiam ser evitados no país caso nossos indicadores de obesidade fossem melhores.

Pelos dados do estudo, a obesidade é responsável por alto índice de diagnósticos de câncer entre homens e mulheres, com as seguintes prevalências:

Infográfico

Uso excessivo das redes sociais pode afetar relacionamentos estáveis

O recente desenvolvimento de novas plataformas de relacionamento interpessoal, como Facebook e Twitter, e sua crescente utilização por grande parte da população mundial, tem alterado a dinâmica dos relacionamentos. Atualmente o Twitter é considerado um dos principais sites de rede social, sendo utilizado por mais de 500 milhões de pessoas.

Um estudo recente, publicado na revista científica Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking, examinou o efeito do uso do Twitter sobre as relações entre casais. Foram aplicados questionários de 20 perguntas a 581 participantes, abordando a quantidade de uso do Twitter e se este uso provocava algum tipo de conflito no relacionamento do casal.

A média de uso do Twitter por participante foi de 52 minutos por dia, cinco dias por semana. O maior uso do Twitter apresentou uma associação estatisticamente significativa com uma maior quantidade de conflitos entre parceiros, conflitos estes que muitas vezes levam a um fracasso do relacionamento. Interessante que estes conflitos ocorreram independentemente do tempo de relacionamento do casal.

Esses resultados, avaliando o uso do Twitter sobre relacionamento entre parceiros, são semelhantes aos encontrados em outros estudos que investigaram o efeito do Facebook. Em ambos, o maior uso é associado a desfechos negativos de relacionamento.

Deve ser considerado, entretanto, que este tipo de estudo não tem capacidade de demonstrar relação causa e efeito, a simples associação entre dois eventos (no caso, maior uso do Twitter com maior quantidade de conflitos), não significa que, necessariamente, um esteja causando o outro. É plausível pensar que o conflito por maior uso de redes sociais seja um sintoma de problemas prévios de relacionamento.

De qualquer maneira, estudos levantando este tipo de hipótese, que relaciona uso demasiado de mídias em geral, com modificações de dinâmicas nas relações sociais e interpessoais, são importantes para conhecermos melhor os possíveis impactos desta mudança de comportamento, principalmente porque o rápido desenvolvimento tecnológico permite prever que este uso de mídias tende a crescer ainda mais. Conhecer as potenciais consequências negativas deste uso é um importante ponto de partida para estabelecer critérios de prevenção.

Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde

Contato com a natureza uma vez por semana faz muito bem a saúde

O contato com a natureza por 120 minutos semanais, o que corresponde a 2 horas, traz benefícios à saúde. Isso é o que mostrou um estudo realizado pelo Centro Europeu para o Meio Ambiente e Saúde Humana, ligado à Universidade de Exeter, no Reino Unido, publicado na revista científica Nature.

"Uma maior exposição ou contato com ambientes naturais, como parques, bosques e praias, está associada a melhor saúde e bem-estar, pelo menos entre as populações de alta renda, em grande parte urbanizadas", diz o estudo.

Os pesquisadores criaram modelos quantitativos para relacionar a sensação de bem-estar entre aqueles com nenhum contato com a natureza e aqueles que dedicavam algum tempo para recreação em ambientes naturais no período de uma semana. Foram analisadas as respostas de 19,8 mil participantes ingleses.

"Comparado ao contato sem natureza na semana anterior, a probabilidade de relatar boa saúde ou alto bem-estar tornou-se significativamente maior com contato superior a 120 minutos", ressaltam os estudiosos.

Outro ponto importante mencionado pelos pesquisadores foi o fato de entre pessoas que vivem em cidades com maior presença de áreas verdes haver menor incidência de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hospitalização por asma, depressão, entre outras doenças.

Os especialistas, no entanto, preferem não fazer recomendações sobre rotinas envolvendo o contato com a natureza que seriam benéficas para uma pessoa.

"Embora esse estudo aprofunde nossa compreensão do valor potencial de gastar tempo ao ar livre na natureza para a saúde e o bem-estar, é muito cedo para fazer orientações específicas devido a várias limitações."

Eles citam, por exemplo, casos de pessoas incapacitadas de se locomover, que não poderiam se encaixar em um padrão pré-estabelecido.

Caminhada é eficaz para elevar o colesterol bom, que combate o ruim:

"Fazer atividade física é a única forma realmente eficaz de elevar os níveis de HDL, o colesterol bom, que faz uma verdadeira faxina nos vasos sanguíneos, retirando os excessos de gordura no sangue, abaixando os níveis de LDL, o colesterol ruim", explica o cardiologista Dante Senra, do Hospitais Sírio-Libanês. Segundo ele, o ideal é que se caminhe 150 minutos por semana, parâmetro da OMS para deixar de ser sedentário. Isso equivale a 30 minutos por dia.

Fonte : R7
Texto : Fernando Mellis
Foto : Google

Ingestão de frutas e legumes na juventude protege contra aterosclerose coronária na maturidade

As preocupações com a saúde tornam-se mais intensas com a aproximação da idade madura e o consequente aumento do risco para diversas doenças, principalmente doenças cardiovasculares. Motivadas por isto as pessoas ficam mais predispostas a promover mudanças no estilo de vida, o que sabidamente reduz o risco para doença cardíaca.

Das intervenções sobre estilo de vida na maturidade, a que estabelece um padrão dietético alto em frutas e vegetais está associada a uma redução na incidência de doença coronariana, acidente vascular cerebral (derrame) e mortalidade por doença cardíaca, redução esta que é mediada, provavelmente, pela inibição da formação da placa aterosclerótica, principal característica da doença cardiovascular. No entanto, a formação da placa tem início na juventude e, quando, na idade madura, o indivíduo melhora seu estilo de vida, ele já apresenta algum grau de aterosclerose, o que impede uma redução completa do risco de doença cardiovascular.

Na última semana foi publicada na revista médica Circulation, uma pesquisa que teve como principal objetivo investigar se a adoção de uma dieta saudável, rica em frutas e vegetais, já na juventude, poderia ter um maior impacto na prevenção da doença cardíaca.

O estudo foi conduzido em uma amostra de 2506 jovens que tiveram seu padrão alimentar registrado por meio de questionários. Vinte anos depois os participantes submeteram-se a uma tomografia computadorizada para a medida de cálcio na artéria coronária, que é um excelente marcador da aterosclerose naquele local.

Os indivíduos que tinham o maior consumo de frutas e vegetais na juventude apresentaram uma menor prevalência de cálcio na artéria coronária, o que indica um menor risco de desenvolver aterosclerose. Este resultado reforça a recomendação da adoção de um estilo de vida saudável já na adolescência e juventude, principalmente no que diz respeito à alimentação.


Fonte : ABC da Saúde
Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde
Foto : ABC da Saúde

Menopausa

Os incômodos fogachos (ondas de calor) e suores noturnos, característicos das mulheres na menopausa, podem ser reduzidos pela ingestão de uma dieta do estilo mediterrâneo. É o que diz um estudo publicado em abril na revista científica American Journal of Clinical Nutrition. Pesquisadores australianos acompanharam por nove anos, durante a menopausa, mais de 6000 mulheres com idades entre 50 e 55 anos. No início do estudo 58 por cento das participantes referiram sentir um ou ambos os sintomas, fogachos e suores noturnos. Os resultados demonstram que as mulheres que seguiam um padrão de dieta semelhante à dieta do mediterrâneo tiveram uma probabilidade 20% menor de apresentar os sintomas da menopausa. No mesmo estudo, as mulheres que ingeriam uma dieta com muito açúcar e gordura tiveram uma probabilidade 23 % maior de apresentar os sintomas durante o período de nove anos da pesquisa.

Os fogachos e suores noturnos afetam a qualidade de vida e compõem a principal causa de busca de atenção médica pelas mulheres na menopausa.

O sistema vascular da pele é um importante regulador fisiológico da temperatura corporal e é controlado pelo cérebro, que recebe informações sobre a temperatura interna e externa do organismo. Quando a temperatura sai de uma faixa ideal, o cérebro ativa um sistema de controle de fluxo sanguíneo dos vasos cutâneos, aumentando ou diminuído a perda de calor para o meio ambiente, a fim de manter a temperatura do corpo dentro da faixa ideal, chamada de termoneutra.

Os fogachos e suores noturnos são sintomas vasomotores produzidos por respostas termorregulatórias extremas, que são resultados de uma inabilidade do organismo manter a temperatura corporal dentro da faixa ideal. Os mecanismos fisiológicos desta resposta ainda não são completamente compreendidos, mas sabe-se que a queda na concentração de estrógenos na menopausa seria um dos eventos moduladores.

O mecanismo de como um padrão de dieta pode influenciar a resposta vasomotora responsável pelos sintomas ainda é pouco claro. Um fato importante é que as mulheres que seguem uma dieta estilo mediterrânea apresentam também outros fatores de um estilo de vida mais saudável. Uma das principais características da dieta do mediterrâneo é a baixa ingestão de gorduras trans, associado a uma alta ingestão de fibras. Os autores do estudo sugerem que este padrão alimentar pode estar associado a uma menor variação nas concentrações de estrógeno.

Independente de se saber como age, a dieta do mediterrâneo pode ser uma boa alternativa para minimizar os desagradáveis efeitos da menopausa, considerando principalmente que o tratamento conhecido para estes sintomas é a terapia de reposição hormonal, que está sob suspeita de aumentar o risco para doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (derrame) e câncer de mama.


Fonte e foto : ABC da Saúde

Faz mal ingerir líquido durante as refeições?

Pelo menos uma vez na vida, todo mundo já ouviu dizer que beber água, suco, refrigerante ou qualquer outro líquido durante as refeições "faz mal". Uns dizem que engorda, outros que aumenta a barriga. Será que isso é verdade?

“Nosso estômago consegue dilatar até um litro e meio. Quanto mais a gente come, mais ele dilata. E quanto mais rápido eu como, menor o tempo que o cérebro tem para entender e processar que estou colocando alimento no estômago. Por isso que pedimos para as pessoas fazerem as refeições com calma. E o líquido interfere nisso também. Se em uma refeição eu tomo um copo de suco de 500ml, o estômago recebe o volume da comida mais esse meio litro de líquido”, explica Nathalia.

Beber líquidos durante as refeições é mais um hábito social do que propriamente uma necessidade. Além disso, devemos lembrar que outros hábitos importantes auxiliam o processo de digestão, entre eles a mastigação lenta, que poucas pessoas acabam fazendo. O ato, aliás, é atrapalhado se você utiliza algum líquido para “empurrar” a comida.

Além de dilatar o estômago, a informação que vai para o cérebro é de que o volume de alimento no estômago é maior. O líquido é absorvido rapidamente e, pouco tempo depois das refeições, o cérebro pode identificar que você precisa de mais alimentos. A chance de você comer mais da próxima vez é grande.Fotos: Karina Zambrana/MS

Se a comida for ingerida em quantidade moderada, juntamente com até um copo americano de líquido, o estômago não vai se dilatar tanto e o organismo desempenhará as funções da digestão corretamente, desde a saciedade adequada até a absorção dos nutrientes.

Segundo Nathalia Pizato, a pessoa pode, sim, beber algo durante as refeições, mas tem de ter em mente que o excesso pode ser prejudicial para a digestão. “O ideal é que a pessoa seja comedida na quantidade de líquido, assim como é com a comida. Não é legal fazer uma refeição com meio litro de suco, por exemplo. Algo entre 100ml e 200ml não vai gerar problema”, ensina a professora. Além disso, se o indivíduo for ingerir algum líquido é sempre melhor optar pela água, sendo

É recomendável evitar refrigerantes e sucos processados, que são bebidas com uma quantidade muito grande de açúcar. Os sucos naturais de frutas podem ser consumidos sem ou com pouco açúcar, sendo recomendado não adoçá-los. Além disso, atente-se: se você tem sede durante a refeição, isso pode significar uma quantidade excessiva de sal em sua comida, o que também faz mal à saúde.


Fonte : Saúde Brasil
Foto : 

Segurar o espirro pode ser perigoso

Espirrar em público é tão constrangedor quanto grosseiro, ainda mais em uma sala silenciosa. Tentar segurar o espirro pode ter a melhor das intenções (por educação ou por não querer chamar a atenção), mas isso pode levar a uma condição médica rara e perigosa.

Foi o que aconteceu com um homem de 34 anos no Reino Unido, de acordo com um caso relatado no British Medical Journal. Depois de tentar abafar o espirro tapando a boca e o nariz, ele sentiu uma sensação de estouro na garganta. O pescoço começou a inchar e ele teve problemas para falar. Depois de sete dias no hospital, onde ele se alimentou através de uma sonda nasogástrica, conseguiu se recuperar. Mas como isso aconteceu?

Quando o muco, um alérgeno, um objeto ou inseto entram no nariz, o instinto natural do organismo é de expulsar o corpo estranho através de um espirro. O diafragma e os músculos entre as costelas se contraem para expulsar o invasor. É um reflexo automático (e incontrolável), que tem por objetivo liberar as vias aéreas do organismo.

Um espirro é muito poderoso. Dependendo do tamanho do nariz e da capacidade dos pulmões, a velocidade pode chegar até 160 km/h! Fechar o nariz ou a boca fará com que o ar encontre outras vias e cause danos inesperados.

Dependendo do tamanho do nariz e da capacidade dos pulmões, a velocidade pode chegar até 160 km/h!

'Se você tentar suprimir o ar que vem dos pulmões, pode causar danos ao local onde se encontram os ossos do ouvido', adverte o Dr. Jeffery Gallups, diretor do Instituto ENT, especializado em questões sobre ouvidos, nariz e garganta, em Atlanta. A força do ar sendo comprimido para as trompas de Eustáquio podem afetar os tímpanos e os ossos menores que vibram quando escutamos sons.

Uma outra possibilidade, apesar de muito rara, é a ruptura espontânea da faringe. Foi o que aconteceu com o homem não-identificado do Reino Unido. O espirro que ele conteve fez com que bolhas de ar invadissem os tecidos do pescoço e do peito. 'Parar o espirro bloqueando as vias aéreas é uma atitude perigosa', diz o autor do estudo publicado no British Medical Journal, 'e deve ser evitada, pois pode levar a inúmeras complicações.' Se você tem osteoporose ou teve um aneurisma cerebral, as consequências podem ser ainda piores.

Já que não existem formas seguras de segurar um espirro, vá em frente. Preste atenção, porém, aos que estão ao seu redor. Espirre em um lenço ou com a parte interna do cotovelo, mas descarte-o em seguida ou lave-se para evitar germes.

Fonte :  Seleções
Texto : Elizabeth Manneh
Foto : Revista Seleções

Mantenha o corpo ativo após a aposentadoria

Ao aposentarem, algumas pessoas acabam se acomodando e, além do trabalho, deixam de lado a atividade física, algo extremamente necessário para manter o corpo ativo e a saúde em dia e chegar bem à terceira idade.

Ao aposentarem, algumas pessoas acabam se acomodando e, além do trabalho, deixam de lado a atividade física, algo extremamente necessário para manter o corpo ativo e a saúde em dia e chegar bem à terceira idade.
Mantenha o corpo ativo

Com mais tempo livre, é recomendável ao aposentado procurar alguma atividade que goste para que a adesão seja plena e regular.

“Independente da atividade física, o idoso tem de ter em mente que ela deve ter a supervisão de um profissional da saúde”, explica Patrícia Garcia, professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade de Brasília (UnB) e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG-DF). “O mais fácil de fazer é a caminhada, mas não dá para indicar a caminhada para todos os idosos, uma vez que alguns deles têm problema de equilíbrio e histórico de quedas. Se ele se sente bem e foi liberado pelo médico, a caminhada é uma boa porque é algo que se pode fazer perto de casa, no bairro, em parques.”

Procure um Centro de Saúde próximo de sua residência. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são locais prioritários de atuação das equipes de Atenção Básica. Desse modo, desenvolve-se uma Atenção Básica à Saúde com alto grau de descentralização e profunda capilaridade no território nacional, o que a deixa sempre mais próxima ao cotidiano das pessoas.

"O idoso precisa de informação quanto à atividade física e ele pode procurar isso nos Centros de Saúde. Eles sempre têm atividades em grupo para a terceira idade. A família tem de incentivar e ele mesmo tem de se conscientizar e procurar esses grupos. A adesão ao exercício aumenta bastante quando você tem companhia, quando você socializa e principalmente quando é perto da própria residência”, aponta a professora.

O atendimento é gratuito e os idosos podem ter consultas em diversas especialidades e receber vários diagnósticos. Tudo isso vai influenciar na escolha da atividade física. Alguns vão precisar mais de exercícios que trabalhem o fortalecimento muscular e o equilíbrio, por exemplo.

“A primeira atividade que vem à cabeça é academia de musculação, mas muitos idosos acham entediante. Centros de Saúde, Centros Olímpicos, SESCs são boas opções para procurar atividades em grupo aos quais o idoso vai se sentir mais à vontade e fazer com mais regularidade”, lembra Patrícia Garcia. “Não é o tempo ocioso que ele tem que vai fazê-lo se movimentar. É imprescindível que ele escolha atividades que dão prazer, ou seja, não é diferente de qualquer outro adulto ou criança. O exercício tem de ser prazeroso, não uma obrigação”, finaliza.

Fonte : Saúde Brasil
Foto: Karina Zambrana

Excesso de carne com gordura eleva problemas de saúde

No Brasil, número de homens que consomem carne com excesso de gordura é cerca de duas vezes maior do que o de mulheres. Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais do país. O consumo excessivo de gordura é um fator preponderante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pois aumenta o colesterol LDL e os triglicerídeos, e como é muito calórica, dificulta a tarefa de manter uma peso saudável.

"Já é cultural do brasileiro consumir mais carne do que as necessidades nutricionais. Normalmente essas carnes têm gordura que, se consumida em excesso, não vai fazer bem à saúde. O objetivo para uma alimentação mais adequada e nutritiva, sem riscos, é consumir menos carne, ou seja, diminuir o tamanho da porção dessa proteína", ensina Fabiana Nalon, mestre em nutrição humana pela Universidade de Brasília (UnB).

No conjunto da população adulta estudada pela Vigitel, um terço (32,0%) das pessoas declarou ter o hábito de consumir carnes com excesso de gordura. Entre os homens, o número é de 43,1%, contra 22,5% das mulheres. As maiores frequências do consumo de carnes com gordura entre homens foram observadas em Cuiabá (57,6%), Campo Grande (53,7%) e Palmas (51,2%).

Além de diminuir o consumo de carnes gordurosas, especialmente as carnes vermelhas, é fundamental aumentar o consumo de frutas e hortaliças. O recomendável é adicionar à alimentação itens que vão auxiliar o organismo a tratar a gordura de forma mais adequada. “As fibras das frutas e hortaliças diminuem a absorção da gordura pelo corpo. Se antes de consumir a carne você come uma salada, a maneira que organismo absorve essa gordura é diferente”, aponta Fabiana. “O colesterol oxidado forma placas nas artérias - e os vegetais e as hortaliças possuem componentes para evitar a oxidação desse colesterol. Então, a pessoa precisa ter em sua alimentação verduras e legumes variados justamente para evitar problemas futuros”.

"Se você diminui a porção da carne, automaticamente consome menos essa proteína e menos a gordura. E devemos lembrar que a gordura, quanto mais cozida, pior. Por isso pedimos para evitar a fritura ou aquela carne bem passada e torrada", acentua Fabiana.


Foto e Fonte : Saúde Brasil

Ingredientes que colocam em risco a saúde do coração

A lista de ingredientes dos alimentos industrializados pode ajudar a identificar se ele é prejudicial à saúde do coração. De acordo com a cartilha Alimentação Cardioprotetora, do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração (HCor), se na lista de ingredientes presente no rótulo do produto são descritos cinco ingredientes ou mais, e se esses ingredientes possuem nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias, o alimento é classificado como ultraprocessado.

Alimentos ultraprocessados são pobres em fibras, têm uma grande quantidade de calorias e uma composição nutricional desbalanceada. “Isso os torna um dos principais responsáveis pela epidemia mundial de obesidade, que tem ligação direta com problemas de doenças do coração”, destaca Mariana Claudino, nutricionista da ACT Promoção da Saúde, membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável.

Quando consumidos em grande quantidade, alimentos com muitos aditivos industriais afetam negativamente a saúde das pessoas. Além de favorecer doenças do coração, a composição nutricional desbalanceada dos ultraprocessados pode provocar diabetes, vários tipos de câncer, e aumentar o risco de deficiências nutricionais.

Importante: A dica dos cinco ingredientes pode ajudar a identificar se um alimento é prejudicial à saúde do coração. No entanto, Mariana destaca que não é uma regra. “Há alguns produtos ultraprocessados com poucos aditivos químicos descritos no rótulo mas com grande quantidade de gordura, por exemplo, que também pode prejudicar a saúde do coração”, explica.
O que são alimentos ultraprocessados?

O ultraprocessado é um alimento que passou por inúmeros processos na indústria alimentícia até ser finalizado e comercializado. Por exemplo, o milho, até virar salgadinho de pacote, passou por inúmeros processos, com adição de altas quantidades de gordura e conservantes.

Em geral, são alimentos que têm muito tempo de prateleira (prazo de validade estendido), com adição de muitos açúcares, gorduras e conservantes, além de uma lista de ingredientes extensa, descrita nos rótulos.

Ingredientes nocivos à saúde do coração

Os ultraprocessados trazem em sua composição antioxidantes, corantes, conservantes, edulcorantes e aromatizantes. Esses aditivos alimentares são responsáveis por promover maior durabilidade, maciez, cor, crocância, sabor e ressaltar outras características dos produtos.

“O consumo indiscriminado destes aditivos pode provocar o surgimento de alergias infantis. Há também estudos que relacionam o consumo dos aditivos com o câncer, com as doenças de Parkinson e de Alzheimer, além de resistência insulínica e hipertensão”, observa Mariana.

Fonte e foto : Saúde Brasil

Chá verde com maçã - Receita de saúde

Vários estudos científicos nos últimos anos têm associado o consumo de alguns tipos de alimentos à promoção de saúde. Resultados consistentes apontam para uma relação positiva entre o consumo de frutas e verduras e diferentes benefícios à saúde, principalmente no que diz respeito à proteção do aparelho cardiocirculatório contra aterosclerose e também ao desenvolvimento de certos tipos de canceres. O chá verde também tem atraído a atenção dos cientistas e tem sido considerado como um "benfeitor" à saúde, entretanto, com resultados ainda controversos.

Tanto para o efeito das frutas como para o do chá verde, o mecanismo de ação proposto é o de promover nas células um processo químico chamado de antioxidação. Este processo ocorre por meio de substâncias contidas nestes alimentos, genericamente chamadas de antioxidantes, que atuariam diminuindo os processos de formação de placas de ateroma e de formação de novos vasos sanguíneos (processo este chamado de angiogênese e muito importante no desenvolvimento e manutenção de tumores). O conjunto dos principais antioxidantes estudado pertence à categoria química dos polifenóis (presente em grande quantidade no azeite de oliva).

Na tentativa de entender melhor esta relação entre os polifenóis e a diminuição de processos biológicos subjacentes a algumas doenças, um grupo de pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Alimentos da Inglaterra realizou um estudo com o objetivo de determinar os mecanismos moleculares que fazem com que os polifenóis reduzam a angiogênese e suas consequências prejudiciais à saúde. Os resultados desta pesquisa foram publicados nesta semana na revista científica Molecular Nutrition and Food Research.

A pesquisa demonstrou que o polifenol específico da maçã (procianidina) complementa o efeito do componente do chá verde (epigalocatequina). Este efeito consistiu de uma inibição de uma proteína chamada de Fator de Crescimento do Endotélio Vascular (a sigla em inglês é VEGF) e que é um potente promotor da angiogênese.

Mais interessante ainda é que a combinação dos dois polifenóis faz com que seja necessária uma concentração baixa de cada um deles para atingir o efeito inibidor de angiogênese . Esta concentração pode ser alcançada com a quantidade destes compostos encontrada numa dieta normal que contenha maçã e chá verde.

Então, para o lanche da tarde, uma maçã com um copo de chá verde vão lhe fazer bem!



Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde

Fobia Social

Timidez é uma característica apresentada por grande parte da população, seja em maior ou menor grau, e não necessariamente constitui-se em doença. Ela está presente em diversas situações, como por exemplo, nos relacionamentos sociais e no início de relacionamentos amorosos, nas situações de falar ou se expor em público. Quando esse quadro de timidez se apresenta de maneira exagerada, pode vir a se tornar fobia social.

Também conhecido como transtorno de ansiedade social, é uma doença de curso crônico, potencialmente incapacitante e com altos índices de comorbidades. Apresenta-se como um medo excessivo de humilhação ou embaraço em vários contextos sociais, como falar, comer, escrever ou praticar atividades físicas e esportivas em público. Muitas vezes, o que motiva o paciente a procurar tratamento é a dificuldade nos relacionamentos com os pares românticos. Pode evitar-se se aproximar da outra pessoa por medo de ser rejeitado, de não agradar e de ser ridicularizada. O simples fato de pensar nessa possibilidade já pode desencadear ansiedade e fazer com que se evite a situação. O resultado é uma importante limitação na vida da pessoa pela evitação dessas situações ou atividades sociais temidas. Também podem ocorrer prejuízos na vida profissional e afetiva do indivíduo.

O que se sente?

A pessoa com fobia social sente medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho quando é exposta a avaliação de outras pessoas. Pode haver temor por acabar agindo de forma humilhante e embaraçosa para si próprio.

A exposição à situação social temida causa ansiedade. Ansiedade é caracterizada por sudorese, batimentos rápidos do coração, tremor das mãos, falta de ar, sensação de "frio" na barriga. O indivíduo reconhece que o medo é irracional ou excessivo. As situações sociais e de desempenho temidas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade e sofrimento.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado no relato dos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.

Como se trata?

O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. O tratamento atual baseia-se no emprego de medicações antidepressivas combinadas com psicoterapia, de orientação analítica ou cognitivo-comportamental.

Colaboradoras
Dra. Alice Sibile Koch
Dra. Dayane Diomário da Rosa