Entre suas causas, estão relacionados fatores biológicos, históricos, ecológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos. Está relacionada também à má alimentação, aos modos de comer e de viver da atualidade e também, preponderantemente, ao sistema alimentar vigente no País.
A determinação do sobrepeso e da obesidade está no conjunto de fatores que constitui o modo de vida das populações modernas, que consomem cada vez mais alimentos processados, energeticamente densos e ricos em açúcares, gorduras e sódio com uma quantidade de calorias consumidas além da necessidade individual. Esse desequilíbrio decorre, em parte, pelas mudanças do padrão alimentar aliados à reduzida prática de atividade física, tanto no período laboral como no lazer.
As causas da obesidade não são apenas individuais, mas também ambientais e sociais, sobre as quais o indivíduo tem pouca ou nenhuma capacidade de interferência.
A obesidade, além de ser um fator de risco para uma série de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, possui evidências convincentes que permitem afirmar que também aumenta o risco para desenvolvimento do câncer.
Obesidade e câncer
Publicado em fevereiro de 2014 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em parceria com o Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF, na sigla em inglês), o documento “Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física” indica que muitos casos da doença poderiam ser evitados no país caso nossos indicadores de obesidade fossem melhores.
Pelos dados do estudo, a obesidade é responsável por alto índice de diagnósticos de câncer entre homens e mulheres, com as seguintes prevalências:
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