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Salsicha, bacon e presunto podem causar câncer, segundo estudo.

Carnes processadas – como salsicha, presunto, linguiça, hambúrguer e bacon – foram classificadas como alimentos cancerígenos para seres humanos, conforme divulgado nesta segunda-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a carne vermelha, incluindo partesdo boi, porco, carneiro, bode e cavalo, foi classificada como alimento de provável risco cancerígeno.

As classificações foram definidas com base em mais de 800 estudos que tratam da associaçãode cerca de 12 tipos de câncer ao consumo de carne vermelha ou de carne processada em países e populações de dietas variadas. As evidências mais fortes, segundo a IARC, vieram de um grupo de estudo conduzido nos últimos 20 anos.A decisão foi tomada pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês) e levou em consideração evidências de que o alto e frequente consumo de carne processada provoca câncer colorretal. “Especialistas concluíram que, para cada porção de 50 gramas desse tipo de carne consumida todos os dias, o risco de câncer colorretal aumenta em 18%”, alertou a agência.

Ainda de acordo com a agência, braço da OMS, as descobertas reforçam a orientação do consumo limitado de carne entre humanos, sem deixar de levar em consideração que o alimento tem valores nutricionais.



Fonte : Agencia Brasil
Foto   : Reuters

Brasil fica entre piores em ranking de tratamentos paliativos a pacientes terminais

O estudo, feito pela consultoria Economist Intelligence Unit, analisou a disponibilidade, o custo e a qualidade destes tratamentos. Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia lideraram o ranking geral. O Brasil ficou na 38ª posição, à frente apenas de Uganda e Índia.

A lista incluiu 30 integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e outros 10 países com dados disponíveis.

"Os países na lanterna incluem, sem surpresa, países em desenvolvimento e dos Brics, como China, México, Brasil, Índia e Uganda, onde, apesar de exceções notáveis de excelência... avanços em prover tratamento no fim da vida são lentos", disse o estudo.

"Não é surpresa encontrar países como Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia no topo do ranking, dado a relativa riqueza, infraestrutura e longo reconhecimento da importância de desenvolver estratégias nacionais de saúde no fim da vida".
Diferenças culturais

O Brasil também ficou nas últimas posições no quesito disponibilidade de tratamentos, ocupando a 36ª posição, à frente apenas de Eslováquia, Portugal, Rússia e China. Essa lista também foi liderada por Grã-Bretanha, Nova Zelândia e Austrália.

Sheila Payne, diretora do Observatório Internacional para Tratamento no Fim da Vida, disse que a baixa pontuação de nações em desenvolvimento "se deve à falta de financiamento e reconhecimento nestes países sobre políticas públicas de saúde em tratamento paliativo".

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O relatório também aponta para razões culturais que influenciam no tratamento dado a pacientes terminais, como os tabus fortes sobre morte em países como Japão, China e na Índia, onde muitas família preferem ocultar do paciente sua real condição médica para protegê-lo.

Já nos Estados Unidos, parece imperar a política do "manter vivo custe o que custar", sugere o texto.

"Somos o epicentro das tecnologias que nos permitem deixar as pessoas vivas por mais 60 dias sem nenhuma melhora no resultado, mas com um aumento substancial nos custos", disse Paul Keckley, diretor-executivo do Centro Deloitte para Soluções de Saúde, braço da consultoria Deloitte, citado no relatório.

"E quanto mais fundamentalista, evangélico ou conservador (for a família), menos as pessoas irão desafiar a opinião médica ou pedir por algo que não seja recomendado pelo médico".
Conhecimento público de tratamentos

O Brasil também ficou nas últimas posições no ranking de conhecimento público sobre tratamentos disponíveis no fim da vida.

Numa escala que mediu o nível de conhecimento de 1 a 5, o Brasil ficou no grupo 2, junto com Finlândia, Índia, Itália, México, Portugal, Rússia, Suíça, entre outros países. Bélgica, Irlanda e Grã-Bretanha lideraram a lista.

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Em muitos países pesquisados, há falta de conhecimento público sobre existência de locais para pacientes terminais, como na China, ou outros tratamentos paliativos


Fonte e Fotos : BBC da Saúde

Como fazer exercícios quando se trabalha sentado o dia todo

Vários estudos divulgados ao longo dos anos apontaram os danos causados pelo
sedentarismo.

As pesquisas, em vários países, advertem que ficar muito tempo sentado pode chegar a ser tão prejudicial para a saúde como fumar.

E um estudo divulgado na revista especializada British Journal of Sports Medicine recomenda que a pessoa fique de pé pelo menos por duas horas por dia para evitar os efeitos negativos de passar a maior parte do dia sentado.

Um dos estudos mais recentes, publicado em 2015 por David Alter, no Instituto de Reabilitação de Toronto, no Canadá, concluiu que a maioria das pessoas passa mais da metade do dia de maneira sedentária, seja no trabalho ou em casa.

Segundo a pesquisa de Alter, a falta de mobilidade reduz a expectativa de vida em cerca de dois anos e aumenta a possibilidade de doenças cardíacas, diabetes e câncer.

Para reduzir o risco destas doenças, o ideal é incorporar certas rotinas que estimulem uma vida mais ativa, como levantar da cadeira a cada meia hora ou caminhar dentro do escritório, por exemplo.



A maioria das pessoas passa mais da metade do dia em posição sedentária

Mas, se for impossível mesmo se separar da cadeira e do computador ou se não dá para escapar da mesa de reuniões, a BBC Mundo compilou seis conselhos para o trabalhador de escritório se manter ativo mesmo sentado.

Leia também: Exercícios podem elevar em 5 anos expectativa de vida de idosos, diz estudo

Com esta série de exercícios é possível trabalhar praticamente toda a musculatura da parte inferior do corpo, "que é a que se atrofia com maior facilidade, por inatividade ou sedentarismo", como afirmou Juan Francisco Marco, professor do centro de ciência esportiva, treinamento e fitness Alto Rendimento, na Espanha.

1. Extensão da perna

Image captionFoto: BBC

Levantar e esticar as pernas, de forma alternada ou simultânea. É um trabalho específico para o quadríceps.

2. Curl isométrico

Image captionFoto: BBC

Também pode ser de forma alternada ou simultânea. Consiste em pressionar os calcanhares nos pés da cadeira, com as pernas flexionadas, como se a pessoa quisesse quebrar o pé da cadeira. É um exercício para os isquiotibiais.

3. Adução de pernas

Image captionFoto: BBC

É preciso colocar um livro, uma garrafa plástica ou qualquer outro objeto entre as penas, na face interna dos músculos. A pessoa faz pressão para dentro em um exercício específico para os adutores.

4. Abdução de pernas

Image captionFoto: BBC

Seja de forma simultânea ou alternando as pernas, este exercício trabalha especificamente os abdutores e glúteos. Com as mãos podemos exercer uma resistência empurrando os joelhos para fora.

5. Extensões para os pés (alternada ou simultânea)

Image captionFoto: BBC

Consiste em elevar os calcanhares até que os pés fiquem apoiados nos dedos. Trabalha o músculo tríceps sural.

6. Flexões dos pés com a perna estendida (alternada ou simultânea)

Image captionFoto: BBC

Com a perna estendida, a pessoa eleva o peito do pé, vira o pé para cima. Este exercício trabalha especialmente o tibial anterior.

O professor Marco afirma que, exceto no caso do exercício de curl isométrico, que deve ser feito em três séries de 20 segundos de duração cada, "os outros podem ser feitos em três séries com 20 repetições cada, para manter uma maior atividade neuromotora nos músculos envolvidos".

Marco também afirmou que a parte superior do corpo "costuma se movimentar constantemente, mesmo que passemos muito tempo sentados".


Image caption(Foto: Thinkstock)

No entanto também há exercícios para esta parte do corpo como levantar os braços ou abrir e fechar as mãos. Este último, se for feito com uma bolinha de borracha, é ainda mais eficaz.

Apesar destes conselhos e exercícios, o preparador físico espanhol afirma que o mais recomendado ainda é se levantar da cadeira, parar por alguns minutos e caminhar um pouco obedecendo a certos intervalos.


Fonte : BBC
Fotos : Thinkstock

Conheça os benefícios da cebola

A cebola contém flavonoides (como quercetina e rutina), antioxidantes que melhoram as defesas do organismo, ajudando a evitar não apenas as gripes e resfriados, mas infecções em geral, além de proteger as artérias do acúmulo de colesterol. O alimento também é rico em adenosina, uma substância que melhora ofluxo sanguíneo.

A roxa é menos nutritiva que a amarela

Mito

A cebola roxa contém maior concentração de quercetina (antioxidante), que ajuda a diminuir as cólicas menstruais, e de inulina (fibrasolúvel), capaz de manter a microbiota intestinal saudável. Há também um benefício adicional: a presença das antocianinas, responsáveis pela coloração roxa, desempenha uma função antioxidante no organismo, prevenindo o envelhecimento precoce.

Estimula as lágrimas

Verdade

E a razão da choradeira é uma substância chamada sulfóxido de cisteína, que é lacrimogênea e volátil, ou seja, se dispersa facilmente no ar, em forma gasosa. Vale lembrar que o mau hálito é ocasionado por essa mesma substância, porém, se os dentes e a língua forem bem escovados após a ingestão do alimento, é possível amenizar bastante o odor.

Possui baixa importância nutricional

Mito

A cebola contém quercetina, rutina e outros antioxidantes importantes para manter as defesas do organismo, para neutralizar os radicais livres e para ajudar a prevenir o envelhecimento precoce. Quando consumida crua é mais nutritiva, pois seus nutrientes não sofrem alterações ocasionadas pelas altas temperaturas. Para não perder os benefícios, o ideal é preparar refogados ou outros pratos quentes e acrescentar a cebola depois de apagar o fogo.

Age como preventiva de micoses

Verdade

Por ser microbicida – com ação semelhante a dos antibióticos –, destrói certos micro-organismos, como os fungos causadores de micose. Outra vantagem é seu alto poder desinfetante anti-inflamatório e bactericida, que pode ser utilizado como antídoto em picadas de aranhas ou em furúnculos. Para isso, coloque uma rodela fina em uma xícara de água fervida, abafe e aplique o líquido na lesão.

Deve-se evitar o consumo diário

Mito

Não existe nenhuma contraindicação para a ingestão diária. A cebola ajuda a manter o coração saudável, reduz excessos de glicose no sangue – o que é muito bom para pessoas com diabetes –, é anti-inflamatória (ajuda no emagrecimento, já que a obesidade é uma inflamação) e previne certos tipos de câncer. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Farmacológica Mario Negri, em Milão, na Itália, o consumo de duas cebolas por semana é suficiente para derrubarem 56% o perigo de tumores na laringe, menos 43% nos ovários e 25% nos rins. Para quem come todos os dias, as chances de ter câncer colorretal são 56% menores e o de boca, 88% menores.




Fonte e Foto : Revista Viva Saúde