Foi publicado online no último dia 6 de maio, na revista médica Journal of American Medical Association, uma pesquisa evidenciando que pessoas que estavam por um tempo sem comer, compraram alimentos mais calóricos do que aqueles que fizeram um pequeno lanche antes de ir às compras. O estudo mostra também que os consumidores compram mais alimentos calóricos nos horários próximos ao jantar do que em horários mais cedo da tarde.
Este comportamento pode ser devido a um resquício evolutivo já que, nos primórdios da evolução humana, nossos ancestrais passavam por períodos de jejum relativamente longos e era essencial que os alimentos fossem os de maior densidade calórica possível. A mesma linha de argumento poderia explicar o gosto dos humanos pela ingestão de alimentos doces. Nos tempos de dificuldades de obter alimentos com alto valor energético, o processo evolutivo-adaptativo cuidou para que, quando os encontrássemos, seu consumo ficasse associado às nossas memórias como algo prazeroso, para ser repetido, e não evitado. Esta argumentação tem sido comprovada por estudos que demonstram, em indivíduos que ficaram um período em jejum, que a ingestão de alimentos mais calóricos provoca uma ativação maior em áreas cerebrais associadas à recompensa, quando comparados com a ingestão de alimentos menos calóricos.
Os autores da pesquisa salientam que mesmo curtos períodos de privação alimentar são suficientes para modificar a escolha do tipo de alimento que é comprado, preponderando os mais calóricos.
Esta questão que valoriza o momento em que é feita a compra de alimentos pode, à primeira vista, parecer um detalhe sem importância, porém as evidências deste estudo colocam a escolha do momento de ir às compras como um dos fatores que compõem o conjunto de comportamentos que caracteriza um estilo de vida saudável.
Estes resultados confirmam o que já era um conselho dado por especialistas em nutrição - não comprar alimentos quando estiver com fome, caso não tenha uma lista. A fome influencia a escolha dos alimentos e mesmo um pequeno tempo de jejum pode levar à escolha de alimentos pouco saudáveis. A vida atribulada de hoje tende a dificultar as práticas saudáveis; no entanto, comer uma fruta no caminho do supermercado pode ser uma boa ideia para economizar em peso e dinheiro e, ao mesmo tempo, esbanjar em saúde.
Energéticos são um ameaça a saúde
Os energéticos, como são genericamente chamados, são bebidas que contêm substâncias estimulantes, predominantemente a cafeína. O consumo tem crescido vertiginosamente em todo o mundo nos últimos anos e a sua ingestão, de forma indiscriminada, principalmente por adolescentes e adultos jovens, tem preocupado as autoridades de saúde em vários países. Dezenas de trabalhos científicos têm sido publicados, com resultados que sugerem um efeito potencialmente prejudicial à saúde, parte deles atribuído ao excesso de cafeína.
Em recente encontro da Associação Americana do Coração, foram apresentados resultados de uma análise de trabalhos publicados que avaliavam o possível impacto dos energéticos sobre a saúde. As pesquisas realizadas em indivíduos jovens sadios entre 18 e 45 anos demonstram que as bebidas energéticas podem alterar o ritmo cardíaco e aumentar a pressão arterial.
Considerando que o metabolismo da cafeína é mais lento durante a puberdade devido ao aumento natural do hormônio de crescimento, essa faixa etária estaria mais vulnerável aos efeitos adversos da cafeína, dentre eles dor de cabeça, insônia, náusea e vômito, impaciência e irritabilidade.
Dentre os motivos que levam os jovens a consumir este tipo de bebida estão a estimulação que deixaria o indivíduo mais alerta, a pressão dos amigos e a suposta melhora de desempenho esportivo.
A combinação destas bebidas com álcool tem se tornado frequente entre jovens em festas e bares, o que pode causar problemas adicionais.
O conjunto de evidências científicas até agora conhecidas são suficientes para estimular a estratégia de precaução no consumo deste tipo de bebida e reforçam a necessidade de uma indicação pelos fabricantes de potenciais efeitos adversos, com a finalidade de proteger os consumidores, principalmente os mais jovens.
Em recente encontro da Associação Americana do Coração, foram apresentados resultados de uma análise de trabalhos publicados que avaliavam o possível impacto dos energéticos sobre a saúde. As pesquisas realizadas em indivíduos jovens sadios entre 18 e 45 anos demonstram que as bebidas energéticas podem alterar o ritmo cardíaco e aumentar a pressão arterial.
Considerando que o metabolismo da cafeína é mais lento durante a puberdade devido ao aumento natural do hormônio de crescimento, essa faixa etária estaria mais vulnerável aos efeitos adversos da cafeína, dentre eles dor de cabeça, insônia, náusea e vômito, impaciência e irritabilidade.
Dentre os motivos que levam os jovens a consumir este tipo de bebida estão a estimulação que deixaria o indivíduo mais alerta, a pressão dos amigos e a suposta melhora de desempenho esportivo.
A combinação destas bebidas com álcool tem se tornado frequente entre jovens em festas e bares, o que pode causar problemas adicionais.
O conjunto de evidências científicas até agora conhecidas são suficientes para estimular a estratégia de precaução no consumo deste tipo de bebida e reforçam a necessidade de uma indicação pelos fabricantes de potenciais efeitos adversos, com a finalidade de proteger os consumidores, principalmente os mais jovens.
Fonte e foto : ABC da Saúde
Sedentarismo causa doenças cardiovasculares.
A rotina diária das pessoas tem mudado muito nos últimos anos, com um aumento do tempo que a pessoa fica sentada no trabalho, principalmente no computador, e em casa nas horas de lazer, assistido TV, navegando na internet e jogando no computador ou vídeo-game. Evidências científicas sugerem que estes comportamentos sedentários compõem um fator risco independente para doenças crônicas (diabete, obesidade e doenças cardíacas) e mortalidade. Entretanto, nenhum estudo havia, até então, analisado o efeito desses comportamentos sobre o risco de câncer.
Um novo trabalho, publicado recentemente na revista científica Journal of National Cancer Institute, aborda especificamente o tempo assistindo TV, tempo sentado em outras atividades de lazer, tempo sentado no trabalho e o tempo médio total sentado durante o dia, e a relação com o risco de diferentes tipos de câncer. Os pesquisadores compilaram dados de 43 estudos observacionais já publicados e fizeram a análise do conjunto de resultados dos estudos individuais combinados, sobre os quais empregaram um tipo de tratamento estatístico chamado de meta-análise. O total incluiu 68.936 casos de câncer de um universo de participantes que, somados, atingiu cerca de 4 milhões de pessoas.
O resultado apresentou uma associação consistente entre o número de horas sentado durante o dia com um risco aumentado de câncer de cólon, de endométrio e de pulmão.
Os que ficam mais tempo sentados têm um risco 24% maior de desenvolver câncer de cólon, e 32% maior de endométrio, quando comparados com os que ficam menos tempo sentados durante o dia. Para cada 2 horas de tempo sentado o risco de câncer aumentou em 8% para cólon, 10% para endométrio e 6% para pulmão. Importante também o resultado de que o efeito foi independente da atividade física regular, ou seja, esta associação acontece mesmo nos indivíduos que têm atividade física, mas passam muito tempo sentados durante o dia. O exercício não compensa o efeito do tempo sentado.
Dos diferentes tipos de sedentarismo, o que apresentou maior relação com câncer foi o de assistir TV (risco 54% maior para câncer de cólon e 66% de endométrio), provavelmente porque durante este tempo as pessoas ingerem bebidas doces e comem alimentos industrializados, fatores que aumentariam o risco.
Estes dados indicam que, referente ao risco de câncer, o simples fato de levantar-se e dar uma pequena caminhada (mesmo dentro da sala) durante a jornada de trabalho e reduzindo as horas de lazer que o indivíduo fica sentado, principalmente assistindo TV, são estratégias que podem prevenir o desenvolvimento destas doenças.
Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde
Um novo trabalho, publicado recentemente na revista científica Journal of National Cancer Institute, aborda especificamente o tempo assistindo TV, tempo sentado em outras atividades de lazer, tempo sentado no trabalho e o tempo médio total sentado durante o dia, e a relação com o risco de diferentes tipos de câncer. Os pesquisadores compilaram dados de 43 estudos observacionais já publicados e fizeram a análise do conjunto de resultados dos estudos individuais combinados, sobre os quais empregaram um tipo de tratamento estatístico chamado de meta-análise. O total incluiu 68.936 casos de câncer de um universo de participantes que, somados, atingiu cerca de 4 milhões de pessoas.
O resultado apresentou uma associação consistente entre o número de horas sentado durante o dia com um risco aumentado de câncer de cólon, de endométrio e de pulmão.
Os que ficam mais tempo sentados têm um risco 24% maior de desenvolver câncer de cólon, e 32% maior de endométrio, quando comparados com os que ficam menos tempo sentados durante o dia. Para cada 2 horas de tempo sentado o risco de câncer aumentou em 8% para cólon, 10% para endométrio e 6% para pulmão. Importante também o resultado de que o efeito foi independente da atividade física regular, ou seja, esta associação acontece mesmo nos indivíduos que têm atividade física, mas passam muito tempo sentados durante o dia. O exercício não compensa o efeito do tempo sentado.
Dos diferentes tipos de sedentarismo, o que apresentou maior relação com câncer foi o de assistir TV (risco 54% maior para câncer de cólon e 66% de endométrio), provavelmente porque durante este tempo as pessoas ingerem bebidas doces e comem alimentos industrializados, fatores que aumentariam o risco.
Estes dados indicam que, referente ao risco de câncer, o simples fato de levantar-se e dar uma pequena caminhada (mesmo dentro da sala) durante a jornada de trabalho e reduzindo as horas de lazer que o indivíduo fica sentado, principalmente assistindo TV, são estratégias que podem prevenir o desenvolvimento destas doenças.
Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde
Doença Celíaca
Os cerais são parte fundamental da alimentação humana, desde a pré-história existem relatos de consumo do alimento. O pão, que nada mais é que uma massa cozida de trigo, sal e água está presente na história do ser humano há mais de seis mil anos.
E para muitas pessoas a presença extensiva destes cereais na alimentação pode trazer diversos problemas. Os portadores da doença celíaca são intolerantes ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Vários exames permitem o diagnóstico. Um médico gastroenterologista deve ser consultado e podem ser realizados pelo SUS os exames laboratoriais
Normalmente se manifesta em crianças com até um ano de idade, quando começam a ingerir alimentos que contenham glúten ou seus derivados. A demora no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança. Em alguns casos se manifesta somente na idade adulta, dependendo do grau de intolerância ao glúten, afetando homens e mulheres.
Diarreia com perda de gordura nas fezes, vômito, perda de peso, inchaço nas pernas, anemias, alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pelos, diminuição da fertilidade, alterações do ciclo menstrual e sinais de desnutrição são alguns dos principais sintomas da doença celíaca.
O tratamento mais indicado é a dieta com total ausência de glúten; quando a proteína é excluída da alimentação os sintomas desaparecem. A maior dificuldade para os pacientes é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos alimentares. A doença celíaca não tem cura, por isso, a dieta deve ser seguida rigorosamente pele resto da vida. É importante que os celíacos fiquem atentos à possibilidade de desenvolver câncer de intestino e a ter problemas de infertilidade.
É obrigatório por lei federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2003) que todos os alimentos industrializados informem em seus rótulos a presença ou não de glúten para resguardar o direito à saúde dos portadores de doença celíaca.
E para muitas pessoas a presença extensiva destes cereais na alimentação pode trazer diversos problemas. Os portadores da doença celíaca são intolerantes ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Vários exames permitem o diagnóstico. Um médico gastroenterologista deve ser consultado e podem ser realizados pelo SUS os exames laboratoriais
Normalmente se manifesta em crianças com até um ano de idade, quando começam a ingerir alimentos que contenham glúten ou seus derivados. A demora no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança. Em alguns casos se manifesta somente na idade adulta, dependendo do grau de intolerância ao glúten, afetando homens e mulheres.
Diarreia com perda de gordura nas fezes, vômito, perda de peso, inchaço nas pernas, anemias, alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pelos, diminuição da fertilidade, alterações do ciclo menstrual e sinais de desnutrição são alguns dos principais sintomas da doença celíaca.
O tratamento mais indicado é a dieta com total ausência de glúten; quando a proteína é excluída da alimentação os sintomas desaparecem. A maior dificuldade para os pacientes é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos alimentares. A doença celíaca não tem cura, por isso, a dieta deve ser seguida rigorosamente pele resto da vida. É importante que os celíacos fiquem atentos à possibilidade de desenvolver câncer de intestino e a ter problemas de infertilidade.
É obrigatório por lei federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2003) que todos os alimentos industrializados informem em seus rótulos a presença ou não de glúten para resguardar o direito à saúde dos portadores de doença celíaca.
Fonte e foto : Blog da Saúde
Preconceito e maus hábitos interferem na saúde do homem
Hábitos de vida, exposição a situações de risco, como violência e acidentes de trânsito e de trabalho, consumo de álcool e outras drogas com maior frequência, além da falta de atenção à saúde são os principais fatores que impactam na saúde do homem.
Na faixa etária de 20 a 29 anos, isto se torna mais evidente: a cada cinco pessoas que morrem, quatro são do sexo masculino, sendo que as causas principais são as chamadas “causas externas”, que incluem as violências e os acidentes.
“Os homens têm medo de descobrir doenças, não se alimentam adequadamente, além de não praticarem atividade física com regularidade”, destaca o coordenador de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Danilo Campos.
No Brasil, os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. E cada vez mais pesquisas comprovam que a saúde, mais do que a genética, é consequência das escolhas e hábitos de vida. “Dessa forma, a necessidade de ações de promoção e prevenção voltada para os homens é essencial para o entendimento da sua própria fragilidade e responsabilidade com sua saúde, pois muitas doenças podem ser evitadas se o homem procurar os serviços de saúde com maior frequência”, explica o coordenador.
Segundo o Danilo, há uma tendência de maior morbidade e mortalidade de pessoas do sexo masculino do que do sexo feminino em praticamente todas as faixas etárias. “Na faixa etária de 20-29 anos, isto se torna mais evidente, sendo que as causas principais são as chamadas “causas externas”, que incluem as violências e os acidentes”, destaca.
Esses fatores denotam um afastamento dos homens em relação ao cuidado com a saúde, incluindo-se aí uma maior exposição a situações de risco, o que os leva a procurar os serviços de saúde mais pela atenção especializada, que é quando a doença já está instalada, dificultando o tratamento e onerando o sistema de saúde, ao invés de buscar as ações e os serviços de prevenção na Atenção Primária.
Homens procuram menos os serviços de saúde
As construções das diferentes expressões de masculinidade levam os homens desde a infância a não serem estimulados a demonstrar sentimentos nem vulnerabilidades, sob o risco de terem esta masculinidade questionada. “Nos processos de socialização, principalmente na adolescência e juventude, isto fica mais evidente, pois há uma ideia geral de que eles devem resistir a tudo, ser provedores, se arriscar mais e demonstrar poder e dominação”, comenta Danilo.
Estas barreiras socioculturais fazem com que eles não procurem os serviços de saúde com frequência, principalmente para a prevenção de doenças e agravos. Além disto, existem as barreiras institucionais (originadas dos serviços, órgãos públicos, empresas, etc), que também afastam os homens do cuidado com a saúde. “Elas ocorrem, por exemplo, quando os próprios serviços de atenção à saúde não se preparam para acolher os homens da forma mais adaptada às suas diferentes realidades e singularidades, pois suas ações ainda estão muito focadas na atenção à saúde materno-infantil, de idosos, dentre outras, fazendo com que os homens não se enxerguem nestes espaços”, complementa.
Para quebrar esses paradigmas construídos sobre o comportamento masculino, o Ministério da Saúde tem uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem que trabalha no sentido de desconstruí-los.
Fonte e foto : Luíza Tiné - Blog da Saúde
Na faixa etária de 20 a 29 anos, isto se torna mais evidente: a cada cinco pessoas que morrem, quatro são do sexo masculino, sendo que as causas principais são as chamadas “causas externas”, que incluem as violências e os acidentes.
“Os homens têm medo de descobrir doenças, não se alimentam adequadamente, além de não praticarem atividade física com regularidade”, destaca o coordenador de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Danilo Campos.
No Brasil, os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. E cada vez mais pesquisas comprovam que a saúde, mais do que a genética, é consequência das escolhas e hábitos de vida. “Dessa forma, a necessidade de ações de promoção e prevenção voltada para os homens é essencial para o entendimento da sua própria fragilidade e responsabilidade com sua saúde, pois muitas doenças podem ser evitadas se o homem procurar os serviços de saúde com maior frequência”, explica o coordenador.
Segundo o Danilo, há uma tendência de maior morbidade e mortalidade de pessoas do sexo masculino do que do sexo feminino em praticamente todas as faixas etárias. “Na faixa etária de 20-29 anos, isto se torna mais evidente, sendo que as causas principais são as chamadas “causas externas”, que incluem as violências e os acidentes”, destaca.
Esses fatores denotam um afastamento dos homens em relação ao cuidado com a saúde, incluindo-se aí uma maior exposição a situações de risco, o que os leva a procurar os serviços de saúde mais pela atenção especializada, que é quando a doença já está instalada, dificultando o tratamento e onerando o sistema de saúde, ao invés de buscar as ações e os serviços de prevenção na Atenção Primária.
Homens procuram menos os serviços de saúde
As construções das diferentes expressões de masculinidade levam os homens desde a infância a não serem estimulados a demonstrar sentimentos nem vulnerabilidades, sob o risco de terem esta masculinidade questionada. “Nos processos de socialização, principalmente na adolescência e juventude, isto fica mais evidente, pois há uma ideia geral de que eles devem resistir a tudo, ser provedores, se arriscar mais e demonstrar poder e dominação”, comenta Danilo.
Estas barreiras socioculturais fazem com que eles não procurem os serviços de saúde com frequência, principalmente para a prevenção de doenças e agravos. Além disto, existem as barreiras institucionais (originadas dos serviços, órgãos públicos, empresas, etc), que também afastam os homens do cuidado com a saúde. “Elas ocorrem, por exemplo, quando os próprios serviços de atenção à saúde não se preparam para acolher os homens da forma mais adaptada às suas diferentes realidades e singularidades, pois suas ações ainda estão muito focadas na atenção à saúde materno-infantil, de idosos, dentre outras, fazendo com que os homens não se enxerguem nestes espaços”, complementa.
Para quebrar esses paradigmas construídos sobre o comportamento masculino, o Ministério da Saúde tem uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem que trabalha no sentido de desconstruí-los.
Fonte e foto : Luíza Tiné - Blog da Saúde
Bebidas açucaradas, inclusive sucos de fruta e refrigerantes, podem estar ligados ao aumento do risco de câncer, dizem cientistas franceses.
A correlação foi sugerida por um estudo publicado no British Medical Journal que acompanhou mais de 100 mil pessoas por cinco anos.
O time da Universidade Sorbonne, em Paris, sugere que o impacto nos níveis de açúcar no sangue pode ter peso nisso.
No entanto, a pesquisa está longe de ser uma prova definitiva, e especialistas apontam a necessidade de mais estudos para comprovar a ligação entre bebidas doces e câncer.
Veja mais no MSN Brasil:
Você tem FoMO? Tudo sobre a síndrome tecnológica (Seleções)
Entenda causas e soluções da coceira na cabeça (Women's Health)
Compulsão alimentar e fome emocional: saiba a relação (Personare)
Dicas para não abandonar o exercício físico no frio (Jetss)
O que pode ser considerado bebida açucarada?
Os autores da pesquisa definem bebida açucarada como aquela que contém mais de 5% de açúcar.
Isso inclui sucos de fruta - mesmo aqueles que não têm adição de açúcar. Também entram no rol de bebidas açucaradas os refrigerantes, milkshakes adoçados e energéticos, além de chás e cafés feitos com açúcar.
O time de especialistas também analisou bebidas dietéticas que utilizam adoçantes com zero caloria. Neste caso, não foi identificada ligação com a ocorrência de câncer.
Quão grande é o risco de câncer?
Os pesquisadores dizem que o recomendável é beber menos de um copo ou lata por dia de bebida açucarada. O estudo concluiu que beber um adicional de 100 mililitros por dia pode aumentar o risco de desenvolver câncer em 18%.
Para cada mil pessoas observadas no estudo, houve 22 casos de câncer em cinco anos. Portanto, se todas tivessem bebido 100 mililitros adicionais de bebida açucarada por dia, isso teria causado mais quatro casos de câncer, elevando o número de 22 para 26 a cada mil pessoas, apontam os pesquisadores.
"O estudo sugere um link genuíno entre bebidas açucaradas e o desenvolvimento de câncer, mas para provar isso é preciso mais pesquisas", ressalta Graham Wheeler, do Câncer Research UK.
Dos 2.193 cânceres identificados no estudo da Universidade Sorbonne, 693 foram de mama, 291 eram de próstata e 166, de colorretal.
A correlação foi sugerida por um estudo publicado no British Medical Journal que acompanhou mais de 100 mil pessoas por cinco anos.
O time da Universidade Sorbonne, em Paris, sugere que o impacto nos níveis de açúcar no sangue pode ter peso nisso.
No entanto, a pesquisa está longe de ser uma prova definitiva, e especialistas apontam a necessidade de mais estudos para comprovar a ligação entre bebidas doces e câncer.
Veja mais no MSN Brasil:
Você tem FoMO? Tudo sobre a síndrome tecnológica (Seleções)
Entenda causas e soluções da coceira na cabeça (Women's Health)
Compulsão alimentar e fome emocional: saiba a relação (Personare)
Dicas para não abandonar o exercício físico no frio (Jetss)
O que pode ser considerado bebida açucarada?
Os autores da pesquisa definem bebida açucarada como aquela que contém mais de 5% de açúcar.
Isso inclui sucos de fruta - mesmo aqueles que não têm adição de açúcar. Também entram no rol de bebidas açucaradas os refrigerantes, milkshakes adoçados e energéticos, além de chás e cafés feitos com açúcar.
O time de especialistas também analisou bebidas dietéticas que utilizam adoçantes com zero caloria. Neste caso, não foi identificada ligação com a ocorrência de câncer.
Quão grande é o risco de câncer?
Os pesquisadores dizem que o recomendável é beber menos de um copo ou lata por dia de bebida açucarada. O estudo concluiu que beber um adicional de 100 mililitros por dia pode aumentar o risco de desenvolver câncer em 18%.
Para cada mil pessoas observadas no estudo, houve 22 casos de câncer em cinco anos. Portanto, se todas tivessem bebido 100 mililitros adicionais de bebida açucarada por dia, isso teria causado mais quatro casos de câncer, elevando o número de 22 para 26 a cada mil pessoas, apontam os pesquisadores.
"O estudo sugere um link genuíno entre bebidas açucaradas e o desenvolvimento de câncer, mas para provar isso é preciso mais pesquisas", ressalta Graham Wheeler, do Câncer Research UK.
Dos 2.193 cânceres identificados no estudo da Universidade Sorbonne, 693 foram de mama, 291 eram de próstata e 166, de colorretal.
Não. A maneira como a pesquisa foi desenhada significa que ela pode identificar padrões nos dados obtidos, mas não explicá-los.
Ou seja, o estudo demonstrou que há mais incidência de câncer entre pessoas que bebem mais bebidas doces (185 mililitros por dia) do que entre as que menos bebem esse tipo de bebida (menos de 30 mililitros por dia).
Uma explicação possível é que bebidas açucaradas aumentam o risco de desenvolver câncer.
Mas é possível que as pessoas que bebem mais bebidas açucaradas tenham outros hábitos pouco saudáveis que contribuem para a incidência de câncer, como, por exemplo, comer mais sal ou alimentos calóricos. Ou seja, neste caso, pode ser que o açúcar em si não seja o responsável pelo desenvolvimento da doença.
"O estudo não oferece uma resposta causal definitiva sobre açúcar e câncer, mas agrega à fotografia geral sobre a importância de reduzir o consumo de açúcar", diz Amelia Lake, da Universidade Teesside, no Reino Unido.
A grande questão é a obesidade?
Fonte : BBCNews
Exercício reduz a vontade de urinar durante a noite em homens
É muito comum homens de meia-idade e idade avançada apresentarem hiperplasia prostática benigna (HPB), que é um aumento benigno da próstata.
A hiperplasia prostática pode produzir uma série de sintomas urinários que vão se acentuando com a idade. Desses sintomas, um dos que mais incomoda os homens é a nocturia (acordar mais de uma vez durante a noite para urinar). A nocturia é caracterizada como severa quando o indivíduo acorda mais de duas vezes por noite para urinar.
Efeitos positivos do exercício físico sobre a hiperplasia prostática benigna já estão bem documentados na literatura médica. No entanto, pouco foi analisado quanto a um possível benefício da atividade física especificamente sobre a nocturia.
Recentemente foi divulgada uma pesquisa na revista Medicine & Science in Sports & Exercise que aborda diretamente a relação da atividade física com nocturia. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 4700 homens com idade de 55 a 74 anos. O estudo encontrou uma associação entre exercício e redução da atividade urinária durante a noite. Os homens que reportaram uma hora ou mais de exercícios por semana tiveram uma probabilidade 13 % menor de apresentar nocturia e 34 % menor de nocturia severa.
Cabe salientar que o tipo de análise realizada não permite afirmar que a redução é diretamente resultante do exercício. Os resultados podem ser atribuídos a muitas das consequências positivas do exercício sobre o organismo, desde a perda de peso até a redução da inflamação e da atividade do sistema nervoso, passando pela melhora nas condições de sono.
Entretanto, mesmo que não se saiba o motivo exato da melhora, a receita pode ser aplicada, já que este remédio não tem efeito colateral!
Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde
A hiperplasia prostática pode produzir uma série de sintomas urinários que vão se acentuando com a idade. Desses sintomas, um dos que mais incomoda os homens é a nocturia (acordar mais de uma vez durante a noite para urinar). A nocturia é caracterizada como severa quando o indivíduo acorda mais de duas vezes por noite para urinar.
Efeitos positivos do exercício físico sobre a hiperplasia prostática benigna já estão bem documentados na literatura médica. No entanto, pouco foi analisado quanto a um possível benefício da atividade física especificamente sobre a nocturia.
Recentemente foi divulgada uma pesquisa na revista Medicine & Science in Sports & Exercise que aborda diretamente a relação da atividade física com nocturia. Os pesquisadores analisaram dados de mais de 4700 homens com idade de 55 a 74 anos. O estudo encontrou uma associação entre exercício e redução da atividade urinária durante a noite. Os homens que reportaram uma hora ou mais de exercícios por semana tiveram uma probabilidade 13 % menor de apresentar nocturia e 34 % menor de nocturia severa.
Cabe salientar que o tipo de análise realizada não permite afirmar que a redução é diretamente resultante do exercício. Os resultados podem ser atribuídos a muitas das consequências positivas do exercício sobre o organismo, desde a perda de peso até a redução da inflamação e da atividade do sistema nervoso, passando pela melhora nas condições de sono.
Entretanto, mesmo que não se saiba o motivo exato da melhora, a receita pode ser aplicada, já que este remédio não tem efeito colateral!
Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde
Sarampo.....doença que pode matar
Apesar de existir uma vacina segura e barata contra a doença, o sarampo ainda causa mais de 100 mil mortes por ano no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a doença havia sido completamente erradicada em 2016, mas voltou com força em 2018 graças à diminuição da cobertura de vacinação.
Em 2018, foram mais de 10 mil casos de sarampo confirmados no país todo, de acordo com o Ministério da Saúde. E neste ano, até 5 de junho, o Brasil registrou 123 casos.
Quem é vacinado está imunizado e não corre o risco de contrair a doença. "Basta não estar imunizado e você tem risco de se contaminar", afirma a médica Lessandra Michelin, coordenadora do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Mas há um grupo grande de pessoas que não podem receber a vacina por causa de eventuais riscos à saúde. Entre eles, crianças menores de um ano, pessoas com o sistema imunológico comprometido, grávidas e idosos que não foram vacinados antes e pessoas com alguns tipos de alergia.
O sarampo é uma doença grave e altamente contagiosa causada por um vírus. Ele é transmitido da mesma forma que o vírus da gripe, de pessoa para pessoa, através do contato direto e pelo ar. O vírus pode ficar no ar ou em superfícies por horas.
Segundo a Organização Pan Americana de Saúde (Opas), os sintomas mais comuns são tosse persistente, febre, corrimento no nariz, irritação nos olhos e mal-estar extremo. Logo depois do surgimento desses sintomas iniciais, também costumam aparecer manchas avermelhadas na pele do rosto, que progridem para as pernas, e manchas brancas dentro da bochecha. Também podem ocorrer febre, conjuntivite, convulsões e perda do apetite.
"Doenças respiratórias, como resfriados, não tem como sintomas irritação nos olhos e manchas na pele e na boca. Então a presença desses sintomas, em conjunto com a tosse, a coriza ou a febre deve ser um sinal de alerta", explica Michelin.
Nesse caso, diz a infectologista, é extremamente importante procurar um médico.
Casos graves de sarampo sem tratamento podem ter consequências que afetam a pessoa para o resto da vida – desde cegueira e perda auditiva a danos cerebrais permanentes, diz a Opas.
"O risco da doença levar a complicações de saúde - e até mesmo à morte - é maior em crianças pequenas, mas eu já vi acontecer com pessoas em diversas situações", diz ela.
O sarampo ainda é uma grande causa de mortalidade infantil em muitos países de baixa renda, apesar de se acreditar que a vacina evitou mais de 20 milhões de mortes entre 2000 e 2017
Em 2018, foram mais de 10 mil casos de sarampo confirmados no país todo, de acordo com o Ministério da Saúde. E neste ano, até 5 de junho, o Brasil registrou 123 casos.
Quem é vacinado está imunizado e não corre o risco de contrair a doença. "Basta não estar imunizado e você tem risco de se contaminar", afirma a médica Lessandra Michelin, coordenadora do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Mas há um grupo grande de pessoas que não podem receber a vacina por causa de eventuais riscos à saúde. Entre eles, crianças menores de um ano, pessoas com o sistema imunológico comprometido, grávidas e idosos que não foram vacinados antes e pessoas com alguns tipos de alergia.
O sarampo é uma doença grave e altamente contagiosa causada por um vírus. Ele é transmitido da mesma forma que o vírus da gripe, de pessoa para pessoa, através do contato direto e pelo ar. O vírus pode ficar no ar ou em superfícies por horas.
Segundo a Organização Pan Americana de Saúde (Opas), os sintomas mais comuns são tosse persistente, febre, corrimento no nariz, irritação nos olhos e mal-estar extremo. Logo depois do surgimento desses sintomas iniciais, também costumam aparecer manchas avermelhadas na pele do rosto, que progridem para as pernas, e manchas brancas dentro da bochecha. Também podem ocorrer febre, conjuntivite, convulsões e perda do apetite.
"Doenças respiratórias, como resfriados, não tem como sintomas irritação nos olhos e manchas na pele e na boca. Então a presença desses sintomas, em conjunto com a tosse, a coriza ou a febre deve ser um sinal de alerta", explica Michelin.
Nesse caso, diz a infectologista, é extremamente importante procurar um médico.
Casos graves de sarampo sem tratamento podem ter consequências que afetam a pessoa para o resto da vida – desde cegueira e perda auditiva a danos cerebrais permanentes, diz a Opas.
"O risco da doença levar a complicações de saúde - e até mesmo à morte - é maior em crianças pequenas, mas eu já vi acontecer com pessoas em diversas situações", diz ela.
O sarampo ainda é uma grande causa de mortalidade infantil em muitos países de baixa renda, apesar de se acreditar que a vacina evitou mais de 20 milhões de mortes entre 2000 e 2017
Embora a doença não tenha um tratamento específico - como antivirais que combatam especificamente vírus do sarampo - o acompanhamento médico, a ingestão de líquidos e o controle da febre são importantes para evitar complicações.
Entre essas complicações podem estar meningite e pneumonia, por isso o acompanhamento médico para monitorar o avanço da doença é importante, explica Michelin.
Para evitar a doença, é importante seguir o calendário de vacinação em crianças disponibilizado pelo Ministério da Saúde.
A vacina contra sarampo faz parte da tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), cuja primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade. A segunda dose deve ser tomada entre os 12 e 19 anos. Aos 15 meses, deve ser tomada a vacina tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela), em dose única. As vacinas estão disponíveis de graça no Sistema Único de Saúde (SUS).
Se você não sabe se já tomou a vacina porque não tem o registro de sua vacinação na infância, deve se vacinar mesmo assim - uma dose adicional não gera nenhum tipo de risco para a saúde, explica Michelin.
A vacina é contraindicada para mulheres grávidas, pessoas que receberam transplante ou que estejam com o sistema imunológico deprimido. Pessoas acima de 60 anos devem consultar um médico.
Pessoas que sofrem de alergias devem procurar um médico ou serviço de saúde para saber se podem ou não tomar a vacina. "A maioria das alergias - a antibióticos, certos tipos de comida - não tem nada a ver com a vacina", diz Michelin.
A partir dos anos 1980, quando a vacina contra sarampo se tornou amplamente usada, o número de casos caiu significativamente no mundo – alguns países conseguiram até erradicá-lo. O Brasil ganhou o certificado em 2016, para perdê-lo dois anos depois.
Antes da ampla utilização da vacina, grandes epidemias de sarampo aconteciam de tempos em tempos. No Brasil, por exemplo, houve mais de 129 mil casos de sarampo notificados em 1986.
Nos anos 1970, havia cerca de 2,6 milhões de morte por sarampo no mundo a cada ano.
Nos últimos anos, a doença tem voltado a se espalhar pelo mundo, sem chegar, no entanto, aos níveis históricos. Houve um aumento de 31% nos casos em 2017 na comparação com o ano anterior, levando a cerca de 110 mil mortes no mundo todo.
De acordo com o Unicef (braço da ONU para a infância), 98 países registraram um aumento de casos de sarampo em 2018, com quase três quartos disso ocorrendo em 10 países.
Os novos surtos de sarampo ocorrem em locais onde a cobertura da vacinação tem caído, ou seja, onde não houve o chamado efeito de "imunização de rebanho", em que o alto número de vacinados impede que a doença alcance os não vacinados.
Entre essas complicações podem estar meningite e pneumonia, por isso o acompanhamento médico para monitorar o avanço da doença é importante, explica Michelin.
Para evitar a doença, é importante seguir o calendário de vacinação em crianças disponibilizado pelo Ministério da Saúde.
A vacina contra sarampo faz parte da tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), cuja primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade. A segunda dose deve ser tomada entre os 12 e 19 anos. Aos 15 meses, deve ser tomada a vacina tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela), em dose única. As vacinas estão disponíveis de graça no Sistema Único de Saúde (SUS).
Se você não sabe se já tomou a vacina porque não tem o registro de sua vacinação na infância, deve se vacinar mesmo assim - uma dose adicional não gera nenhum tipo de risco para a saúde, explica Michelin.
A vacina é contraindicada para mulheres grávidas, pessoas que receberam transplante ou que estejam com o sistema imunológico deprimido. Pessoas acima de 60 anos devem consultar um médico.
Pessoas que sofrem de alergias devem procurar um médico ou serviço de saúde para saber se podem ou não tomar a vacina. "A maioria das alergias - a antibióticos, certos tipos de comida - não tem nada a ver com a vacina", diz Michelin.
A partir dos anos 1980, quando a vacina contra sarampo se tornou amplamente usada, o número de casos caiu significativamente no mundo – alguns países conseguiram até erradicá-lo. O Brasil ganhou o certificado em 2016, para perdê-lo dois anos depois.
Antes da ampla utilização da vacina, grandes epidemias de sarampo aconteciam de tempos em tempos. No Brasil, por exemplo, houve mais de 129 mil casos de sarampo notificados em 1986.
Nos anos 1970, havia cerca de 2,6 milhões de morte por sarampo no mundo a cada ano.
Nos últimos anos, a doença tem voltado a se espalhar pelo mundo, sem chegar, no entanto, aos níveis históricos. Houve um aumento de 31% nos casos em 2017 na comparação com o ano anterior, levando a cerca de 110 mil mortes no mundo todo.
De acordo com o Unicef (braço da ONU para a infância), 98 países registraram um aumento de casos de sarampo em 2018, com quase três quartos disso ocorrendo em 10 países.
Os novos surtos de sarampo ocorrem em locais onde a cobertura da vacinação tem caído, ou seja, onde não houve o chamado efeito de "imunização de rebanho", em que o alto número de vacinados impede que a doença alcance os não vacinados.
O movimento antivacinação influenciou muitas pessoas em partes dos Estados Unidos e da Europa. Apesar de abundantes evidências científicas a favor da vacinação, os chamados antivaxxers acreditam que vacinas são desnecessárias ou prejudiciais.
Uma coisa podemos falar para vc......Sarampo pode matar......se vc sabe de algum caso perto de vc......informe as autoridades de saúde de seu município.
Fonte : BBC News
Uma coisa podemos falar para vc......Sarampo pode matar......se vc sabe de algum caso perto de vc......informe as autoridades de saúde de seu município.
Fonte : BBC News
Doação de Sangue : Informações, verdades e mentiras
Já pensou quão bom seria se você colaborasse para salvar cerca de 12 vidas a cada ano? É muito provável que a sensação de dever cumprido faria ainda mais parte da sua rotina. E, sabe? Você tem essa chance doando sangue!
Isso porque, cada doação de sangue pode ajudar até quatro vidas. Ou seja, se você doar a cada três meses, pode ajudar a manter vivas até doze pessoas, além, é claro, da gratidão de suas famílias.
O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver. O sangue doado é utilizado em diversas situações: para pessoas com doenças hematológicas variadas, câncer, pessoas que se submetem a cirurgias eletivas de grande porte e para emergências.
E se você se entusiasmou com o tema, o nosso programa te dá ainda mais motivos para ser solidário. Flavio Francisco Vormittag, coordenador de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde deu algumas informações importantes pra vc que resolveu ir doar sangue.
1. Porque é tão importante doar sangue regularmente?
Não há um substituto para o sangue, a doação é a responsável por garantir a reserva de sangue que será utilizada para fins diversos. Pessoas com doenças crônicas, tais como a talassemia e a doença falciforme, pessoas com vários tipos de câncer, assim como aquelas que se submetem a transplantes e cirurgias de grande porte ou se acidentam necessitam de transfusão de sangue. O sangue doado pode ir para pessoas em qualquer uma destas situações.
2. Qual a maior motivação para doação de sangue?
O brasileiro sempre se mobiliza para a doação de sangue quando é necessário. Entretanto, em geral, a mobilização acontece quando ele conhece uma pessoa que precisa de sangue. O Ministério da Saúde vem investindo para que essas doações aconteçam de forma espontânea, habitual e regular, independente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa de sangue, só desta forma os bancos de sangue conseguirão manter os estoques adequados de todos os componentes todos os dias.
3. Quais são os critérios para doação?
- Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação. Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
- Apresentar documento de identificação com fotografia, emitido por órgão oficial. (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe).
4. E depois da doação, o que é preciso fazer?
É importante, depois da doação, continuar se hidratando, tomando água ou suco. É necessário também evitar atividade física no dia da doação.
5. Qual o intervalo entre doações?
A frequência máxima de doações de sangue total é de 4 doações para o homem e de 3 doações para a mulher em 12 meses. O intervalo mínimo entre doações deve ser de 2 meses para os homens e de 3 meses para as mulheres.
6. Quanto tempo dura o processo de doação de sangue?
Em média são 40 minutos entre o candidato se cadastrar até a efetiva doação.
7. Quanto tempo leva para o organismo repor o sangue doado?
A reposição do volume de plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em até 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessárias 8 semanas para os homens e 12 semanas para as mulheres. Esses são os intervalos mínimos entre as duas doações de sangue. Se mantidos estes intervalos a doação de sangue não prejudicará o doador.
8. É necessário estar em jejum para doar sangue?
Não, pelo contrário, o candidato a doação deve estar alimentado - evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação. Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
9. O que é feito com o sangue doado?
O sangue total coletado é centrifugado e pode produzir até 4 componentes diferentes: Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de Plaquetas (CP), Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO). Cada um desses componentes pode ser utilizado como produto terapêutico em pacientes diferentes.
10. O que é o sangue raro?
O sangue raro é um sangue com característica específica pouco frequente na população e algumas vezes, pode ser uma característica familiar. A frequência de doadores com sangue raro é menor que 1 para cada 1.000 pessoas.
11. Se houver alteração no resultado dos exames com o sangue que doei?
O doador será comunicado em caso de alteração nos resultados dos exames realizados para orientação e/ou coleta de nova amostra e esclarecimento dos resultados.
12. O uso de medicamento pode impedir alguém de doar sangue?
Dependendo do medicamento pode, por isso é importante buscar o hemocentro mais próximo, conhecer as condições básicas para a doação e ser sincero na entrevista que antecede a doação. É por meio desta entrevista realizada pelo profissional treinado que o candidato saberá se pode ou não realizar a doação sem nenhum prejuízo para ele ou risco para os pacientes que receberão os componentes produzidos com a doação.
13. Existem doenças que impedem a doação e sangue?
Sim, por exemplo: HIV, Hepatite (após 11anos de idade), Malária, Doença de Chagas, Câncer e outras. É importante ir ao hemocentro mais próximo para tirar todas as dúvidas.
Vamos esclarecer algumas mentiras e verdades sobre a doação?
• Posso doar sangue menstruada?
Sim pode doar sangue.
• Doar sangue engrossa ou afina o sangue?
Não engrossa e nem afina.
• Doar sangue engorda ou emagrece?
Não engorda e nem emagrece
• Doar sangue vicia?
Não vicia.
• Quem está fazendo regime para emagrecer pode doar sangue?
Para doar sangue, tem que estar em bom estado de saúde. Essa avaliação é feita pelo profissional na entrevista que antecede a doação.
• Grávidas podem doar sangue?
Não.
• Quem fuma pode doar sangue?
É recomendável um intervalo sem fumar de pelo menos 2 horas antes e depois da doação.
Isso porque, cada doação de sangue pode ajudar até quatro vidas. Ou seja, se você doar a cada três meses, pode ajudar a manter vivas até doze pessoas, além, é claro, da gratidão de suas famílias.
O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver. O sangue doado é utilizado em diversas situações: para pessoas com doenças hematológicas variadas, câncer, pessoas que se submetem a cirurgias eletivas de grande porte e para emergências.
E se você se entusiasmou com o tema, o nosso programa te dá ainda mais motivos para ser solidário. Flavio Francisco Vormittag, coordenador de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde deu algumas informações importantes pra vc que resolveu ir doar sangue.
1. Porque é tão importante doar sangue regularmente?
Não há um substituto para o sangue, a doação é a responsável por garantir a reserva de sangue que será utilizada para fins diversos. Pessoas com doenças crônicas, tais como a talassemia e a doença falciforme, pessoas com vários tipos de câncer, assim como aquelas que se submetem a transplantes e cirurgias de grande porte ou se acidentam necessitam de transfusão de sangue. O sangue doado pode ir para pessoas em qualquer uma destas situações.
2. Qual a maior motivação para doação de sangue?
O brasileiro sempre se mobiliza para a doação de sangue quando é necessário. Entretanto, em geral, a mobilização acontece quando ele conhece uma pessoa que precisa de sangue. O Ministério da Saúde vem investindo para que essas doações aconteçam de forma espontânea, habitual e regular, independente das características individuais e de o doador conhecer ou não a pessoa que precisa de sangue, só desta forma os bancos de sangue conseguirão manter os estoques adequados de todos os componentes todos os dias.
3. Quais são os critérios para doação?
- Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação. Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
- Apresentar documento de identificação com fotografia, emitido por órgão oficial. (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe).
4. E depois da doação, o que é preciso fazer?
É importante, depois da doação, continuar se hidratando, tomando água ou suco. É necessário também evitar atividade física no dia da doação.
5. Qual o intervalo entre doações?
A frequência máxima de doações de sangue total é de 4 doações para o homem e de 3 doações para a mulher em 12 meses. O intervalo mínimo entre doações deve ser de 2 meses para os homens e de 3 meses para as mulheres.
6. Quanto tempo dura o processo de doação de sangue?
Em média são 40 minutos entre o candidato se cadastrar até a efetiva doação.
7. Quanto tempo leva para o organismo repor o sangue doado?
A reposição do volume de plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em até 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessárias 8 semanas para os homens e 12 semanas para as mulheres. Esses são os intervalos mínimos entre as duas doações de sangue. Se mantidos estes intervalos a doação de sangue não prejudicará o doador.
8. É necessário estar em jejum para doar sangue?
Não, pelo contrário, o candidato a doação deve estar alimentado - evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação. Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
9. O que é feito com o sangue doado?
O sangue total coletado é centrifugado e pode produzir até 4 componentes diferentes: Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de Plaquetas (CP), Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO). Cada um desses componentes pode ser utilizado como produto terapêutico em pacientes diferentes.
10. O que é o sangue raro?
O sangue raro é um sangue com característica específica pouco frequente na população e algumas vezes, pode ser uma característica familiar. A frequência de doadores com sangue raro é menor que 1 para cada 1.000 pessoas.
11. Se houver alteração no resultado dos exames com o sangue que doei?
O doador será comunicado em caso de alteração nos resultados dos exames realizados para orientação e/ou coleta de nova amostra e esclarecimento dos resultados.
12. O uso de medicamento pode impedir alguém de doar sangue?
Dependendo do medicamento pode, por isso é importante buscar o hemocentro mais próximo, conhecer as condições básicas para a doação e ser sincero na entrevista que antecede a doação. É por meio desta entrevista realizada pelo profissional treinado que o candidato saberá se pode ou não realizar a doação sem nenhum prejuízo para ele ou risco para os pacientes que receberão os componentes produzidos com a doação.
13. Existem doenças que impedem a doação e sangue?
Sim, por exemplo: HIV, Hepatite (após 11anos de idade), Malária, Doença de Chagas, Câncer e outras. É importante ir ao hemocentro mais próximo para tirar todas as dúvidas.
Vamos esclarecer algumas mentiras e verdades sobre a doação?
• Posso doar sangue menstruada?
Sim pode doar sangue.
• Doar sangue engrossa ou afina o sangue?
Não engrossa e nem afina.
• Doar sangue engorda ou emagrece?
Não engorda e nem emagrece
• Doar sangue vicia?
Não vicia.
• Quem está fazendo regime para emagrecer pode doar sangue?
Para doar sangue, tem que estar em bom estado de saúde. Essa avaliação é feita pelo profissional na entrevista que antecede a doação.
• Grávidas podem doar sangue?
Não.
• Quem fuma pode doar sangue?
É recomendável um intervalo sem fumar de pelo menos 2 horas antes e depois da doação.
Fonte : Blog da Saúde
Foto : Arquivo JR
Não descuide da pele no inverno!
Chegamos no inverno! Época boa para tirar os casacos do armário e sair por aí. Mas nesse climinha frio também temos de cuidar com a pele! Nessa época do ano a umidade do ar fica mais baixa, o vento mais forte, o sol mais intenso e a temperatura mais fria. O resultado dessa soma não é nada saudável para a nossa pele.
Tanto o corpo quanto o rosto podem ficar ressecados e até os pés sentem com as rachaduras. E o perigo é que, como os ventos são mais frios no inverno, as pessoas não sentem tanto a presença dos raios solares. Mas eles continuam sendo fortes, prejudicando a pele e causando o aparecimento de doenças por causa do ressecamento, alerta o dermatologista Luiz Fernando do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás, vinculado à Rede Ebserh.
Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para evitar tais sintomas. “Tomar água constantemente para hidratar o corpo e passar hidratante para evitar o ressecamento da pele”, contou ele.
O especialista ainda chama atenção para duas doenças que tendem a piorar nessa época do ano. “A dermatite atópica e a psoríase são doenças que pioram nesta época do ano, por isso, é preciso manter a pele sempre hidratada e não esquecer do filtro solar diariamente, mesmo em dias nublados”, explicou.
Para curtir o inverno sem medo, seja qual for o tipo de pele (seca ou oleosa), confira algumas dicas do dermatologista:
• Nessa época a pele pede por uma hidratação profunda, por isso, não deixe de passar bastante hidratante no corpo e rosto.
• Evite banhos quentes! A alta temperatura da água deixa a pele mais ressecada, tirando a camada natural de gordura da pele. Logo após o banho não deixar de hidratar a pele.
• Não esquecer do protetor solar.
• Usar protetor para os lábios. Uma dica é ter sempre um por perto
Doenças comuns no inverno
Dermatite atópica - doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não há nenhum risco de transmissão. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, porém, com manifestação clínica variável. A característica principal da doença é uma pele muito seca que leva a ferimentos, além de outros sintomas, como, por exemplo: áreas esfoladas causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas.
Psoríase - a doença se manifesta por lesões cutâneas, geralmente como placas avermelhadas, espessas, bem delimitadas, com descamação. Pode surgir em qualquer local do corpo, principalmente no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Existem várias formas de manifestação da doença, sendo a mais frequente a psoríase em placa, que ocorre em 80% a 90% dos pacientes.
Fonte e foto : Blog da Saúde
Tanto o corpo quanto o rosto podem ficar ressecados e até os pés sentem com as rachaduras. E o perigo é que, como os ventos são mais frios no inverno, as pessoas não sentem tanto a presença dos raios solares. Mas eles continuam sendo fortes, prejudicando a pele e causando o aparecimento de doenças por causa do ressecamento, alerta o dermatologista Luiz Fernando do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás, vinculado à Rede Ebserh.
Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para evitar tais sintomas. “Tomar água constantemente para hidratar o corpo e passar hidratante para evitar o ressecamento da pele”, contou ele.
O especialista ainda chama atenção para duas doenças que tendem a piorar nessa época do ano. “A dermatite atópica e a psoríase são doenças que pioram nesta época do ano, por isso, é preciso manter a pele sempre hidratada e não esquecer do filtro solar diariamente, mesmo em dias nublados”, explicou.
Para curtir o inverno sem medo, seja qual for o tipo de pele (seca ou oleosa), confira algumas dicas do dermatologista:
• Nessa época a pele pede por uma hidratação profunda, por isso, não deixe de passar bastante hidratante no corpo e rosto.
• Evite banhos quentes! A alta temperatura da água deixa a pele mais ressecada, tirando a camada natural de gordura da pele. Logo após o banho não deixar de hidratar a pele.
• Não esquecer do protetor solar.
• Usar protetor para os lábios. Uma dica é ter sempre um por perto
Doenças comuns no inverno
Dermatite atópica - doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não há nenhum risco de transmissão. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, porém, com manifestação clínica variável. A característica principal da doença é uma pele muito seca que leva a ferimentos, além de outros sintomas, como, por exemplo: áreas esfoladas causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas.
Psoríase - a doença se manifesta por lesões cutâneas, geralmente como placas avermelhadas, espessas, bem delimitadas, com descamação. Pode surgir em qualquer local do corpo, principalmente no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Existem várias formas de manifestação da doença, sendo a mais frequente a psoríase em placa, que ocorre em 80% a 90% dos pacientes.
Fonte e foto : Blog da Saúde
Rir diminui dor de dente? TPM dá mau hálito? Veja mitos e verdades.
Alguns fatores fisiológicos podem atrapalhar a boa saúde bucal especialmente das mulheres. Pode ser difícil ver uma conexão, mas a TPM pode aumentar as chances de ter mau hálito em algumas mulheres, explica a dentista Ana Paula Brugnera.
"Além da TPM influenciar na produção hormonal, ela é um fator de tensão emocional e estresse. Esse fator diminui o fluxo de salivação, o que propicia o mau hálito. Durante a TPM também cai a imunidade, o que pode aumentar a proliferação de bactérias", afirma.
O mau hálito pode ser consequência de uma série de fatores, afirma a dentista Renata Rebuffo. "Vários fatores podem gerar o mau hálito tais como a presença de bactérias existentes em nossa cavidade bucal, devido a uma higienização deficiente, que podem inclusive acarretar em problemas de saúde periodontal, o hábito de fumar, a ingestão de alimentos com cheiro forte, como o alho, problemas no trato digestivo como a gastrite", explica.
Por outro lado, rir da própria desgraça durante uma dor de dente, por exemplo, pode ajudar, segundo Brugnera.
"Toda vez que elevamos o espírito produzimos substâncias que são capazes de apaziguar as dores do corpo como um todo. Um estudo feito na Universidade de Oxford mostrou que indivíduos foram capazes de suportar até 10% mais dor após assistirem a vídeos engraçados", diz.
Cúrcuma ou pasta de dente?
A nutricionista Bela Gil, conhecida por promover uma alimentação para lá de saudável, chamou atenção ao indicar a cúrcuma para a escovação dos dentes. A informação foi posta à prova nas redes sociais e muito comentada por dentistas.
Em nota, o Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo) afirmou que a Ciência não comprova a eficácia do tempero para a saúde dos dentes. "Não há evidência científica de que o uso de cúrcuma seja eficaz para evitar cáries e doenças na gengiva. Outras receitas caseiras que circulam na internet, que incluem ingredientes como bicarbonato de sódio e juá, por exemplo, também não têm respaldo científico", afirmou Marco Antonio Manfredini, secretário do Crosp.
O conselheiro lembra da importância do flúor contido na pasta de dente para evitar cáries, o que não é encontrado na cúrcuma. "O início da utilização de flúor na água de abastecimento público e em cremes dentais proporcionaram uma redução de mais de 60% das cáries [no país]", afirmou.
Segundo o dentista José Eduardo Rittes, que atua em São Paulo (SP), falta também ao tempero o abrasivo, que ajuda a remover películas que aderem ao dente e dá um polimento nas regiões escovadas.
"Eu não provei a cúrcuma, mas deve ter um gosto bem pior que pasta de dente. Imagina a população que já não gosta de escovar os dentes? Não faz o menor sentido", afirma.
Fuja de álcool e cigarro
Aliar boas práticas de higiene a uma alimentação saudável, ao uso moderado do álcool e sem cigarro previne contra manchas e erosões nos dentes e até ajuda a prevenir um câncer oral.
"Alimentos ácidos tais como o limão e o refrigerante podem causar a erosão ácida, já o consumo exagerado de alimentos doces sem a correta higienização, após o consumo, podem causar as cáries dentarias", diz Rebuffo.
Já o uso do cigarro e a ingestão de bebidas alcoólicas aumentam as chances de ter um câncer oral, que pode surgir na boca ou por toda a região do pescoço.
"O câncer de boca tem vários fatores de risco, como álcool e o cigarro. A presença de muitas bactérias e lesões bucais também podem beneficiar o surgimento do câncer, e elas se tornam mais incidentes quando não há a limpeza correta dos dentes e da mucosa", afirma Brugnera.
Fonte :UOL
Foto : Site Saúde Dentária
Tomar cuidados simples como se agasalhar bem previne o risco de infarto
Com a chegada do inverno, muita gente se previne contra gripes, resfriados, problemas respiratórios e alergias. Mas, várias pessoas ainda desconhecem o risco de doenças circulatórias que a estação também costuma trazer, a exemplo dos problemas cardíacos.
Segundo informações do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o inverno costuma aumentar em 30 % o risco de infarto. O médico do Serviço de Cardiologia do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Artur Guimarães, destaca que baixas temperaturas contribuem com a vasoconstrição (contração dos vasos na superfície do corpo), o que pode provocar uma sobrecarga no sistema circulatório e motivar o aumento do risco de infarto no miocárdio.
O aumento de doenças respiratórias na época de frio também sobrecarrega o sistema cardiovascular e isso pode levar ao infarto. O especialista alerta que idosos ou portadores de doença na artéria coronária são os que estão mais propensos a sofrer infarto devido ao frio intenso. “Essa artéria é a responsável pela chegada do oxigênio e outros nutrientes ao miocárdio e com ela obstruída ou sem funcionar como deveria, o sistema circulatório para”, explica Guimarães.
Para prevenir o infarto devido ao frio, o cardiologista recomenda tomar alguns cuidados, como se manter bem agasalhado; alimentação que dê preferência às receitas compatíveis com a estação, e não esquecer de observar o controle de peso. Se for do grupo prioritário, é importante vacinar contra a gripe, que ajuda a manter uma saúde equilibrada.
Segundo informações do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o inverno costuma aumentar em 30 % o risco de infarto. O médico do Serviço de Cardiologia do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Artur Guimarães, destaca que baixas temperaturas contribuem com a vasoconstrição (contração dos vasos na superfície do corpo), o que pode provocar uma sobrecarga no sistema circulatório e motivar o aumento do risco de infarto no miocárdio.
O aumento de doenças respiratórias na época de frio também sobrecarrega o sistema cardiovascular e isso pode levar ao infarto. O especialista alerta que idosos ou portadores de doença na artéria coronária são os que estão mais propensos a sofrer infarto devido ao frio intenso. “Essa artéria é a responsável pela chegada do oxigênio e outros nutrientes ao miocárdio e com ela obstruída ou sem funcionar como deveria, o sistema circulatório para”, explica Guimarães.
Para prevenir o infarto devido ao frio, o cardiologista recomenda tomar alguns cuidados, como se manter bem agasalhado; alimentação que dê preferência às receitas compatíveis com a estação, e não esquecer de observar o controle de peso. Se for do grupo prioritário, é importante vacinar contra a gripe, que ajuda a manter uma saúde equilibrada.
Fonte e foto : Blog da Saúde - Ministério da Saúde
Caxumba...transmissão e tratamento
A caxumba é causada por um vírus da família dos Paramyxovirus. Ela pode atingir qualquer tecido glandular e nervoso do corpo humano, mas geralmente afeta as glândulas que produzem a saliva e as próximas ao ouvido. Por causa disso, a doença é popularmente conhecida como Papeira.
A incidência é maior em crianças, mas também pode afetar adultos em qualquer idade. Por isso, a importância de manter a caderneta de vacinação sempre atualizada.
Como ocorre a transmissão
Por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. De forma menos frequente, também pode ocorrer pelo contato com objetos e utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.
O aparecimento dos sintomas (período de incubação) pode acontecer entre 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de transmissibilidade da doença varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
“Às vezes a pessoa não tem sintoma nenhum e já está transmitindo a caxumba. Por isso a vacina é tão importante”, ressalta Júlio Croda diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.
A transmissão ocorre por via aérea, através da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. De forma menos frequente, pode ocorrer pelo contato com objetos e utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.
O diretor ainda lembra que existe vacinação para várias fases da vida e quem não tomou Tríplice Viral na infância deve buscar a vacinação nos postos de saúde.
“Estamos com o Movimento Vacina Brasil porque observamos queda geral nas coberturas vacinais, principalmente na infância. Mas é importante lembrar que adolescentes e adultos também têm calendário vacinal. A imunização da caxumba é com duas doses na infância e, a depender da situação vacinal, adolescentes e adultos devem buscar a vacinação”, alertou o Diretor.
Sintomas
Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou em apenas um deles.
É comum que a infecção em homens adultos provoque inflamação nos testículos (orquite) e nas mulheres, infecção do tecido mamário (mastite).
Em um terço dos casos, a infecção não apresenta sintomas e adquire maior gravidade após a adolescência, sendo a meningite e a epidídimoorquite duas importantes manifestações e complicações da doença, mas que geralmente não deixam sequelas. “Apesar de ser considerada, de certa forma, benigna, quando tem um caso ou surto de caxumba é muito preocupante porque indica a baixa cobertura dessa vacina, que previne também outras doenças”, alertou o diretor.
Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda da audição. Outras complicações são encefalite e pancreatite. As gestantes devem ter atenção especial no primeiro semestre, pois a doença pode ocasionar aborto espontâneo.
Tratamento
Não existe um tratamento específico. É recomendado apenas repouso, uso de medicamentos para aliviar a febre e dor local e observação cuidadosa de aparecimento de complicações.
No caso de haver inflamação nos testículos, o repouso e o uso de suspensório escrotal são fundamentais para o alívio da dor. Nos casos que cursam com meningite asséptica e encefalites o tratamento também é sintomático, conforme orientação médica. Além disso, a boa higiene bucal é fundamental.
A incidência é maior em crianças, mas também pode afetar adultos em qualquer idade. Por isso, a importância de manter a caderneta de vacinação sempre atualizada.
Como ocorre a transmissão
Por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. De forma menos frequente, também pode ocorrer pelo contato com objetos e utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.
O aparecimento dos sintomas (período de incubação) pode acontecer entre 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de transmissibilidade da doença varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.
“Às vezes a pessoa não tem sintoma nenhum e já está transmitindo a caxumba. Por isso a vacina é tão importante”, ressalta Júlio Croda diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.
A transmissão ocorre por via aérea, através da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. De forma menos frequente, pode ocorrer pelo contato com objetos e utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.
O diretor ainda lembra que existe vacinação para várias fases da vida e quem não tomou Tríplice Viral na infância deve buscar a vacinação nos postos de saúde.
“Estamos com o Movimento Vacina Brasil porque observamos queda geral nas coberturas vacinais, principalmente na infância. Mas é importante lembrar que adolescentes e adultos também têm calendário vacinal. A imunização da caxumba é com duas doses na infância e, a depender da situação vacinal, adolescentes e adultos devem buscar a vacinação”, alertou o Diretor.
Sintomas
Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou em apenas um deles.
É comum que a infecção em homens adultos provoque inflamação nos testículos (orquite) e nas mulheres, infecção do tecido mamário (mastite).
Em um terço dos casos, a infecção não apresenta sintomas e adquire maior gravidade após a adolescência, sendo a meningite e a epidídimoorquite duas importantes manifestações e complicações da doença, mas que geralmente não deixam sequelas. “Apesar de ser considerada, de certa forma, benigna, quando tem um caso ou surto de caxumba é muito preocupante porque indica a baixa cobertura dessa vacina, que previne também outras doenças”, alertou o diretor.
Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda da audição. Outras complicações são encefalite e pancreatite. As gestantes devem ter atenção especial no primeiro semestre, pois a doença pode ocasionar aborto espontâneo.
Tratamento
Não existe um tratamento específico. É recomendado apenas repouso, uso de medicamentos para aliviar a febre e dor local e observação cuidadosa de aparecimento de complicações.
No caso de haver inflamação nos testículos, o repouso e o uso de suspensório escrotal são fundamentais para o alívio da dor. Nos casos que cursam com meningite asséptica e encefalites o tratamento também é sintomático, conforme orientação médica. Além disso, a boa higiene bucal é fundamental.
Assinar:
Postagens (Atom)