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Luto prolongado ja é transtorno mental

O luto prolongado passou a ser considerado como um transtorno mental em 2022, na nova versão do manual de diagnósticos de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e também na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), elaborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


De acordo com o Ministério da Saúde, o luto é um processo natural, caracterizado pelo sofrimento e pela saudade, normalmente desencadeado pela perda de algo ou alguém. Qualquer situação atrelada a um vínculo afetivo e que por algum motivo leve à perda, pode desencadear o luto. Esse processo pode se tornar um transtorno quando se estende por longos períodos, causando dor constante. Assim, a pessoa se torna incapaz de restabelecer a vida de maneira funcional.

Segundo a psicóloga Renata Frazilli, o luto é uma resposta emocional associada a uma perda dolorosa. Esta perda não é relacionada apenas à morte de alguém, pode estar ligada também ao término de um relacionamento ou à mudança de cidade de uma pessoa importante.

“A gente precisa entender que o luto é um processo natural que enfrentamos em um momento de dor, ele é marcado por uma dor aguda, intensa que tende a se transformar com o passar do tempo. Quando que o luto pode ser considerado prolongado? Conforme o manual diagnóstico estatístico de transtorno mental, vai depender do tempo de duração. No adulto os sintomas persistem por um período de doze meses ou mais, já nas crianças esses sintomas vão persistir por seis meses ou mais”, completa.
Sintomas

Os sintomas desse transtorno são semelhantes aos da depressão e da ansiedade. A diferença é o fator motivador para o sofrimento. No luto prolongado, a perda sempre será o gatilho.

Os sinais de luto são diversos e variados: dor emocional intensa; saudade persistente; preocupação constante com a pessoa que faleceu e com as circunstâncias da morte; a dificuldade em se envolver com amigos e sentir que a vida não faz mais sentido.

“Para que o luto normal não acabe virando um transtorno mental, é importante que o enlutado vivencie o luto para que se possa chegar à aceitação dessa perda. Muitas vezes, antes de se chegar à aceitação, a pessoa passa por alguns estágios como a negação, a raiva, a tristeza, né? Até chegar à aceitação. É sempre bom que o enlutado mantenha contato com os amigos, com os vizinhos, com os familiares, com as pessoas próximas, na verdade, e que ele retorne às atividades que realizava antes dessa perda”, orienta a psicóloga.

Renata Frazilli observa que mesmo após esse período de aceitação do luto, ainda há dor, e recomenda procurar ajuda com profissionais da área de psicologia, que irão auxiliar a entender o que o enlutado sente para tratar de maneira adequada.

O Ministério da Saúde informa que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento para pessoas em sofrimento psíquico por meio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada para o cuidado, e tem papel fundamental na abordagem dos Transtornos Mentais, principalmente os leves e moderados; não só pela capilaridade, como também por conhecer a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, com melhores condições para apoiar o cuidado.

Em nota, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) informou que atende pessoas com transtorno mental severo e persistente. O luto prolongado também faz parte do quadro de atendimento, pois esse processo é mais complexo e tende a não melhorar sem intervenção. O Caps conta com equipe multiprofissional, ou seja, psiquiatria, psicologia, enfermagem, terapia ocupacional, serviço social e grupos terapêuticos.


Fonte: Brasil 61

Foto : Ministério da saúde

Consequências de dormir tarde na adolescência pode prejudicar a saúde no futuro

Parece que estamos cada vez dormindo mais tarde. Os apelos eletrônicos e sociais têm contribuído para uma alteração nos padrões de sono de uma população mundial cada vez mais cosmopolita. Esta alteração se mostra mais pronunciada na adolescência, onde as alterações hormonais e os conflitos emocionais são abundantes.


Estimativas nos Estados Unidos apontam que de 45% a 85% dos estudantes da sexta série do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio relatam dormir menos do que o recomendado e 44% deles referem dificuldade de se manter alerta durante as aulas. Evidências indicam que o sono é um importante fator de suporte para uma adequada função cognitiva e emocional. 


Em jovens, maior tempo e qualidade de sono são associados a um melhor desempenho escolar e menos distúrbios emocionais.

Com o objetivo de esclarecer e caracterizar os padrões de sono de adolescentes, um grupo de pesquisadores em psicologia da Universidade da Califórnia (EUA) realizou um estudo em uma amostra representativa de adolescentes americanos compreendendo um período de 8 anos. Um quarto dos adolescentes avaliados iam para a cama após as 23:30 hs no período escolar, dormindo menos que as 9 horas por noite preconizadas para se ter um bom descanso nesta faixa etária. Este grupo que dormia menos apresentou menor performance escolar e maiores dificuldades emocionais.

Um dos problemas é que a adolescência é um período de transição hormonal e, por isso, o indivíduo tem mais dificuldade de conciliar o sono mais cedo à noite (sem contar as distrações eletrônico-sociais). O adolescente não pode prolongar o sono pela manhã, tendo que acordar cedo devido às obrigações escolares, agravado pelas dificuldades de mobilidade urbana, que muitas vezes antecipam este horário de acordar. O resultado é um menor tempo de sono, em geral de pior qualidade devido às excitações pré-adormecer (luzes, sons, diálogos virtuais).

Biologicamente a adolescência é uma etapa de desenvolvimento de algumas regiões do cérebro associadas com funções executivas (como a habilidade de organizar o seu tempo e de prever consequências de seus atos), funções de controle emocional e funções de avaliação de comportamentos de risco e recompensa. Problemas de sono afetam essas funções.

O estudo, apesar de não provar uma relação de causa/efeito, serve como um importante indício que justifica uma abordagem preventiva.

Os especialistas em sono sugerem intervenções comportamentais simples, no intuito de reduzir os estímulos sensoriais e a fim de permitir um sono precoce. Jantar mais cedo, ir mais cedo para a cama, apagar as luzes, desligar os equipamentos... enfim, desconectar.

Mas lembre-se, todos na casa devem fazer isso.



Comprovado: Emoções negativas prejudicam a saúde cardíaca

 Já é antiga a noção de que emoções negativas, estresses intensos e crises vitais, como as que ocorrem como a perda de uma pessoa querida, separação, perda de emprego, aposentadoria etc., influenciam decisivamente a saúde. Por sua vez, várias pesquisas têm mostrado que sentimentos como a ansiedade, depressão e raiva aumentam o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC, derrame), sugerindo uma estreita relação mente-corpo. Até o momento, entretanto, não haviam evidências experimentais que esclarecessem os mecanismos pelos quais o estresse e a regulação das emoções podem afetar o funcionamento cardiovascular.


Resultados recentes de uma pesquisa publicada na revista científica Biological Psychiatry lançam uma nova luz sobre o assunto. Os cientistas investigaram as respostas do organismo de 157 adultos, homens e mulheres, de 30 a 54 anos, que foram solicitados a controlar suas reações emocionais ao serem expostos a figuras desagradáveis. Durante a exposição os participantes tiveram as suas atividades cerebrais medidas por meio da análise de imagem funcional. A região do cérebro que controla estas reações é a mesma que controla funções viscerais implicadas na regulação do sistema imunológico (chamada de córtex pré-frontal).

O sistema imune, ao ativar respostas inflamatórias, contribui de forma decisiva no desenvolvimento da aterosclerose e suas consequências, dentre elas, a doença cardiovascular e o derrame. A inflamação, por sua vez, está altamente associada a desordens afetivas, características da regulação emocional.

Os pesquisadores mediram a espessura das paredes da artéria carótida por ultrassonografia a fim de avaliar o grau de aterosclerose nos participantes. A inflamação foi medida pela dosagem da interleucina-6 no sangue, uma substância pró-inflamatória produzida pelo sistema imune que está associada a um maior risco de doença cardíaca. Esta substância também está aumentada com a maior atividade dos neurônios da córtex pré-frontal.

A interpretação dos dados obtidos no experimento indicou que a maior atividade da córtex pré-frontal, produzida pela tentativa de controle emocional frente à situação adversa, foi associada a maiores níveis de aterosclerose e de interleucina-6, o que levou os pesquisadores à conclusão de que a regulação cognitiva das emoções desencadeia uma ativação da resposta inflamatória por maior atividade da córtex pré-frontal, produzindo aterosclerose e afetando o sistema cardiovascular.

Estes resultados, além de contribuírem para um maior entendimento da relação mente-corpo, podem servir, no futuro, de suporte para produzir potenciais ações preventivas de doença cardiovascular.

Fonte-Biological Psychiatry -2014;75:738-745.- ABC SAÚDE


Álcool aumenta risco de câncer

(Foto Ryan Hide)
A noção de que a ingestão regular de álcool é um fator prejudicial à saúde vem sendo minimizada nas últimas décadas. Este afrouxamento na restrição ao álcool ocorre por conta de resultados de pesquisas publicados na literatura médica, indicando que o consumo moderado de álcool pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares.



A partir destas observações surgiu o conceito do paradoxo francês. Na época destas observações, o consumo de gordura saturada na França era elevado, ao passo que a incidência de doenças cardiovasculares era baixa. Esta condição paradoxal foi atribuída ao elevado consumo de álcool pelos franceses (particularmente vinho tinto), o que exerceria um efeito protetor da doença cardiovascular. Isso abriu uma nova perspectiva nas recomendações médicas que tem levado a uma certa permissividade em relação à ingestão moderada de álcool pela população em geral.


Contrário a esta tendência, o recente relatório mundial da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), que é uma divisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta que o consumo regular de qualquer quantidade de álcool aumenta o risco para vários tipos de câncer. Em 1988 a mesma Agência já havia declarado o álcool como um carcinógeno.


Apesar dos mecanismos do álcool causando câncer ainda não estarem completamente esclarecidos, o etanol é um carcinógeno comprovado e, além disso, bebidas alcoólicas possuem outras substâncias também carcinogênicas. Um dos produtos do metabolismo do álcool é o acetaldeído, que, assim como o álcool não metabolizado, quando em contato direto com as mucosas das vias aéreas e do trato digestivo superior, provocam sua hiper proliferação. Mesmo doses baixas podem aumentar o risco de câncer nestas áreas. O consumo de álcool também aumenta o risco de câncer de cólon, reto, fígado e de mama em mulheres.


Qualquer dose pode ser prejudicial. Segundo a OMS não há dose segura de álcool quanto ao risco de câncer. Além disso, já foi observada uma relação dose/resposta entre álcool e alguns tipos de câncer. Mesmo para o bebedor leve (social), o risco de câncer para orofaringe, esôfago e mama em mulheres é aumentado.


Fica enfatizado que as evidências dos efeitos prejudiciais do álcool à saúde, como um todo, são mais contundentes que as dos seus efeitos benéficos.


Este relatório da Organização Mundial da Saúde deve produzir a seguir novas orientações que sejam mais restritivas quanto ao consumo de álcool, em qualquer quantidade, pela população.


Fonte
Lyon, France: International Agency for Research on Cancer; 2014.

Assassino silencioso - Câncer do ovário.

Setenta e cinco porcento dos diagnósticos acontecem em estágio avançado da doença e, por isso, é alta a taxa de mortalidade. 

O câncer de ovário é mais comum em mulheres acima de 40 anos.O câncer de ovário não é uma doença rara, ao contrário do que muita gente pensa. Ele é apenas menos comum que o de mama e o de colo de útero, por exemplo. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que 250 mil novos casos surjam anualmente no mundo e a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para 2014 no Brasil é de 5.680 novos casos. 
Por outro lado, é a neoplasia ginecológica mais letal: 140 mil mulheres morrem a cada ano. O que é importante saber sobre a doença de diagnóstico difícil e que, nos Estados Unidos, é chamada de ‘assassino silencioso’?
A oncologista Angélica Nogueira para alertar a população feminina sobre os primeiros sinais e sintomas da doença. Informação é a estratégia fundamental para favorecer o diagnóstico precoce, ampliar as chances de cura e aumentar a taxa de sobrevida com a garantia da qualidade de vida. Para se ter uma ideia do quão difícil é detectar esse tumor ginecológico, 3/4 dos cânceres no ovário já estão em estágio avançado quando acontece o diagnóstico. “A alta mortalidade está diretamente relacionada à dificuldade em se diagnosticar a doença. O ovário tem espaço para crescimento e esse aumento de volume acontece de forma indolor, a mulher não sente. Entre o início da doença e o aparecimento dos sintomas podem se passar meses”, alerta. 

Outra dificuldade, segundo a médica, é que esses sintomas são inespecíficos. “Não é como o câncer de útero que a mulher sangra. São sinais que se confundem com outras doenças”, diz. Por essa razão, conhecer os sintomas é extremamente importante. “A partir do momento que as mulheres têm a informação e se conscientizam da gravidade do câncer de ovário, elas podem ajudar médicos a detectarem a doença”, afirma. A recomendação é: sentiu que alguma coisa está fora do habitual, é importante dar ênfase à queixa. “A forma como a paciente relata os sintomas influencia no retorno do especialista. É importante dizer, por exemplo, que o corpo nunca funcionou daquela maneira”, sugere Angélica Nogueira.

Os sintomas do câncer de ovário são:

aumento do volume abdominal/inchaço contínuo
dificuldade de comer/sensação de saciedade/falta de apetite/sensação de empanzinamento
dor abdominal ou pélvica
necessidade frequente e urgente de urinar
menstruação desregulada
alteração no hábito do intestino
náusea


“É muito comum que esteja errado o primeiro diagnóstico que a mulher recebe. Os sintomas são geralmente confundidos com outras doenças ginecológicas, do trato urinário ou gastrointestinais”, explica a oncologista. É importante ter em mente, entretanto, que um sinal isolado não é motivo para alarde. Segundo Angélica Nogueira, os indícios precisam ser persistentes em pelo menos uma semana.


Identificação do tumor
“O primeiro passo para diagnosticar o câncer de ovário é lembrar da doença. E isso vale tanto para o paciente quanto para o médico. Geralmente, se de boa qualidade, um exame de imagem - ultrasson, tomografia ou ressonância magnética – pode gerar a suspeição do diagnóstico”, pontua a oncologista.

Em seguida, um exame de sangue pode ajudar a fortalecer a suspeita. Geralmente, de acordo com a Angélica Nogueira, a maioria das pacientes com câncer de ovário tem o CA-125 aumentando. “O CA-125 é um marcador tumoral”, explica.

Só que o diagnóstico conclusivo vem com a biópsia. “Idealmente deveria ser feita por um ginecologista oncológico porque em caso positivo a cirurgia é realizada no momento que o tumor é confirmado”, reforça.

Rastreamento da doença
Ao contrário do câncer de mama e do câncer de colo de útero que têm protocolos consolidados de rastreamento da doença – como a mamografia e o papanicolau respectivamente -, no caso do de ovário, segundo Angélica, nenhum método testado se mostrou eficaz. “O que os estudos dizem é que fazer de rotina exames seriados de imagem ou de CA-125 não reduz a mortalidade populacional”, explica a oncologista.

No entanto, a especialista afirma que três estudos internacionais com mais de 100 mil mulheres em cada um deles estão sendo realizados neste momento e que a expectativa é de resultados promissores para que seja desenvolvido um método de rastreamento do câncer de ovário.

Entre 10 e 15% dos casos da doença são de origem hereditária. “A origem familial deve ser motivo de atenção. Mulheres que têm histórico familiar de casos repetidos de mama e/ou ovário, história de câncer de mama bilateral em um indivíduo da família e homem na família com câncer de mama devem se atentar para a síndrome do câncer hereditário”, salienta Angélica.

Para ela, se a mulher se enquadra em alguma dessas situações, a paciente deve procurar a avaliação de algum oncologista ou oncogeneticista. “Se a paciente se encaixa nesse grupo, há benefício de se fazer o CA-125 e exames de imagens intercalados a cada seis meses. Estudos mostram, que, nesses casos, o rastreamento tem impacto significativo na redução da mortalidade por câncer de ovário e mama”, diz a médica.

Dentro desse grupo, ela também indica o teste para verificar a mutação de gens BRCA, como é o caso de Angelina Jolie. “O National Comprehensive Cancer Network (NCCN), importante órgão dos Estados Unidos que orienta condutas médicas, indica que toda paciente com câncer epitelial de ovário seja submetida à testagem da mutação em BRCA devido ao grande impacto positivo para a própria paciente e para a família dela”, reforça Angélica. A médica diz que essa é uma determinação recente que ainda não é de conhecimento de toda a comunidade médica brasileira.





A dificuldade em se diagnosticar o câncer de ovário é a razão para as altas taxas de mortalidade: 140 mil ao ano

Avanços
O câncer de ovário é tema de intenso foco de estudo mundo afora tanto para o desenvolvimento de métodos eficazes de rastreamento que diminua a taxa de mortalidade quanto de pesquisas focadas em tratamentos. Angélica Nogueira diz que novas medicações estão sendo lançadas. No Brasil, a Anvisa aprovou a entrada de um medicamento (o bevacizumabe) que é um inibidor da formação de novos vasos sanguíneos e seria um tratamento alternativo à cirurgia e quimioterapia convencional. “Estudos sobre esses novos medicamentos mostraram bons resultados de sobrevida livre de progressão da doença e melhora da qualidade de vida no estágio inicial, recidivado e avançado”, diz Angélica.

A taxa de sobrevida é de cinco anos entre 60 e 70% dos casos com o tratamento habitual. No entanto, a boa notícia, segundo a especialista, é que pacientes recém-diagnosticados já se beneficiarão das novas tecnologias que estão sento incorporadas ao tratamento. “A quimioterapia é muito efetiva na primeira fase da doença. A maioria das mulheres já apresentam resposta no tratamento inicial. Se diagnostica em estágio precoce, a combinação cirurgia e quimioterapia cura 30% das delas”, diz.

Câncer de ovário do tipo epitelial é mais comum em mulheres acima de 40 anos. Nas mais jovens, os tumores são do tipo germinativos e, nesses casos, é mais fácil preservar um dos ovários. “A maioria dos casos de câncer de ovário é do tipo epitelial e, nessa condição, é preciso retirar os dois ovários na maioria das pacientes”, reforça a médica.

Por aqui, está sendo criado o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), do qual a médica Angélica Nogueira é a presidente. INCA, UFMG e ICESP são algumas das instituições que fazem parte do EVA. “A intenção é divulgar as formas de prevenção e de tratamento e realizar pesquisas de câncer ginecológico na população brasileira sul-americana”, resume a presidente.

Pílula que diminui o apetite contra a obesidade

A descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.

Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.
Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas.
No Brasil, ainda que a obesidade tenha parado de crescer, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira (30), 50,8% têm sobrepeso — e 17,5% são obesos.
O estudo britânico, que foi publicado na revista científica Nature, aponta que grandes quantidades de acetato são liberadas quando frutas, legumes e verduras são digeridas por bactérias intestinais.
Hipotálamo
Os cientistas observaram o comportamento da molécula e constataram que a substância tinha impacto sobre a região do hipotálamo do cérebro, que controla a fome.
A pesquisa sugere que a obesidade se tornou uma epidemia global quando a humanidade passou a ter uma dieta baseada em comida processada, que não reage com a bactéria presente no intestino e, portanto, não produz acetato. Dessa forma, o cérebro não recebe qualquer sinal de saciedade.
Atualmente, a dieta padrão na Europa contém apenas 15 gramas de fibras por dia. Nos tempos da Idade da Pedra, esse valor era de 100 gramas por dia.
"Infelizmente, o nosso sistema digestivo não evoluiu a tal ponto de termos de lidar com a dieta moderna e esse desequilíbrio contribui para a epidemia de obesidade de hoje em dia", afirmou o professor Gary Frost, do Imperial College, ao jornal britânico The Daily Telegraph.


Novas drogas
Embora afirmem que a principal conclusão da pesquisa é alertar sobre a necessidade de ingerir mais frutas, verduras e legumes, os cientistas dizem acreditar que seria possível criar novas drogas para ajudar quem faz dieta.
— Nossa pesquisa mostra que a liberação do acetato é importante para entender como as fibras reduzem o apetite e isso pode ajudar a comunidade médica a combater a ingestão excessiva de alimentos. O maior desafio é desenvolver uma droga que possa liberar a quantidade de acetato necessária para controlar a saciedade de uma forma que seja aceitável e segura para os humanos.
Pesquisa
O estudo analisou os efeitos de um tipo de fibra chamada inulina, que vem da chicória e beterraba e também é adicionada em barras de cereais.
Experimentos feitos em camundongos revelaram que as cobaias submetidas a uma dieta rica em gordura com adição de inulina comeram menos e ganharam menos peso do que as que ingeriram uma dieta rica em gordura sem inulina.
Eles também descobriram que o acetato se acumula no hipotálamo e ali desencadeia uma série de reações químicas que afetam neurônios, reduzindo fome.
A pesquisa também mostrou que quando o acetato foi injetado diretamente na corrente sanguínea, no intestino ou no cérebro, os camundongos reduziram a ingestão de comida.
Como o acetato permanece ativo apenas por um pequeno período de tempo no corpo, cientistas acreditam que uma "pílula de acetato" seja necessária para prolongar o efeito da substância no organismo.
Fonte e Foto
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Mortes por obesidade triplicam

O número de brasileiros mortos por complicações diretamente relacionadas à obesidade triplicou em um período de dez anos, revela levantamento inédito feito pelo Estadão Dados com base em informações do Datasus. 

Em 2001, 808 óbitos tiveram a doença como uma das causas. Em, último dado disponível, o número passou para 2.390, crescimento de 196%.

O aumento também foi significativo quando considerada a taxa de mortos por 1 milhão de habitantes. No mesmo período de dez anos, a taxa dobrou. Foi de 5,4 para 11,9, segundo dados do Ministério da Saúde.

Os dados levam em consideração as mortes nas quais a obesidade aparece como uma das causas no atestado de óbito. Segundo especialistas, como o excesso de peso é fator de risco para diversos tipos de doenças, como câncer e diabete, o número de vítimas indiretas da obesidade é ainda maior.
"As causas mais comuns de morte relacionadas à obesidade são as doenças cardiovasculares, como o enfarte e o acidente vascular cerebral (AVC). Sabemos, porém, que ela também está relacionada a muitos outros problemas, como apneia do sono, insuficiência renal e vários tipos de câncer", afirma o endocrinologista Mario Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). 

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento das mortes é um reflexo da "epidemia de obesidade" registrada hoje no País. "Outros países viveram isso primeiro, com alto consumo de alimentos industrializados e sedentarismo. O Brasil, ainda que mais tarde, está vivendo agora. Pesquisas feitas anualmente pelo ministério mostram que a obesidade e o sobrepeso têm aumentado muito", afirma o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães.

O último levantamento da pasta mostrou que mais da metade dos adultos brasileiros tem sobrepeso e pelo menos 17% da população está obesa. 

Há dois meses, o aposentado Angelino Pires de Moraes, de 86 anos, tornou-se mais uma vítima do excesso de peso. Com 100 quilos e pouco menos de 1,80 de altura, ele sofreu um enfarte dentro de casa e morreu na hora. 

"Ele tinha colesterol alto e hipertensão. O médico já tinha avisado que o coração estava obstruído por gordura, mas ele não mudava a alimentação", conta o barbeiro Sérgio Buscarino de Moraes, de 50 anos, filho do aposentado. 

"Meu pai era teimoso e piorou depois que a minha mãe morreu, há cinco meses. Ficou deprimido e passou a cuidar menos da saúde", diz.

Medidas. 

Para especialistas, não é só a mudança de hábitos dos brasileiros que aumentou a mortalidade por obesidade. De acordo com Marcio Mancini, chefe do grupo de obesidade e síndrome metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo, as políticas públicas de prevenção e tratamento devem ser aprimoradas. 

"Não se faz prevenção em unidades básicas de saúde. Há o tratamento para diabetes, colesterol, hipertensão, mas pouco se faz para barrar o ganho de peso. Essa mesma preocupação deveria existir nas escolas", afirma ele.

De acordo com o especialista, quanto mais cedo se instala a obesidade, mais cedo a pessoa pode morrer. 

"Se uma pessoa já tem obesidade mórbida com 20 anos e permanece assim, a doença vai encurtar a vida desse paciente em 12 anos", diz ele.

Para Maria Tereza Zanella, endocrinologista da Unifesp, é preciso mudar os hábitos desde a infância. 

"As crianças vivem em apartamento, jogam videogame e comem produtos industrializados. São alimentos que têm um sabor agradável e as crianças vão se acostumando, mas isso deve ser evitado", diz ela.

Além da prevenção falha, os médicos apontam estrutura insuficiente para o tratamento da obesidade. 

"O SUS não oferece o tratamento medicamentoso, e os centros de referência para cirurgia bariátrica não dão conta da demanda", diz Mancini.

Em março, pelo menos 3 mil obesos de várias regiões do Brasil lotaram o ginásio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para passar por triagem em busca de cirurgia bariátrica. A fila de espera tem 2 mil pessoas.

Nova terapia contra a hipertensão

Milhões de pessoas que sofrem de hipertensão no mundo já podem ter esperança em controlar a pressão arterial sem a necessidade de medicação diária, que em certos casos enfrenta a resistência do próprio organismo do paciente.


Essa aspiração de uma melhor qualidade de vida, algo que parecia impossível ou bem distante de se concretizar está mais próxima da realidade do que imaginamos.

Um artigo divulgado na conceituada revista científica The Lancet (versão on-line) apresentou em detalhes o sucesso de uma nova e bem-sucedida técnica que usa radiofrequência para neutralizar a atividade dos nervos que revestem as artérias dos rins. Vale ressaltar que o controle da hipertensão implica expressiva melhora na qualidade de vida, pois ela representa uma das principais causas de doenças cardiovasculares como infarto e AVC (acidente vascular cerebral).

Procedimento

Uma equipe do Instituto Baker IDI, especializado no tratamento de doenças do coração e do diabetes, de Melbourne (Austrália), desenvolveu um cateter conectado a um aparelho gerador de ondas de radiofrequência. Após ser inserido pela veia femoral, o dispositivo se dirige à artéria renal. Lá, começa a emitir, em baixa intensidade, ondas de radiofrequência, em baixa intensidade, nos nervos ligados aos rins, órgão que interfere no aumento da pressão arterial.

A terapia foi testada em mais de 100 pacientes, divididos em dois grupos. Em um deles, além da medicação convencional, foi aplicado o novo método. No outro, apenas os remédios. Ao final de seis meses, os pesquisadores chegaram a conclusão de que, no primeiro grupo, 84% dos pacientes tiveram, em média, redução de 3,4 pontos na pressão arterial. Já no segundo, somente 35% atingiram esse patamar.

Segundo o coordenador da pesquisa, Murray Esler, "o método é seguro e apresenta efeitos por mais de dois anos". Para Suzanne Otaril, da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, "ainda há questões a serem esclarecidas, mas o resultado é animador". Essa técnica, esperam os cientistas, deverá estar disponível para todos em breve.

MÁRIO AUGUSTO BRANDÃO
REVISTA BOA VONTADE




Álcool aumenta risco de câncer.

A noção de que a ingestão regular de álcool é um fator prejudicial à saúde vem sendo minimizada nas últimas décadas. Este afrouxamento na restrição ao álcool ocorre por conta de resultados de pesquisas publicados na literatura médica, indicando que o consumo moderado de álcool pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares.


A partir destas observações surgiu o conceito do paradoxo francês. Na época destas observações, o consumo de gordura saturada na França era elevado, ao passo que a incidência de doenças cardiovasculares era baixa. Esta condição paradoxal foi atribuída ao elevado consumo de álcool pelos franceses (particularmente vinho tinto), o que exerceria um efeito protetor da doença cardiovascular. Isso abriu uma nova perspectiva nas recomendações médicas que tem levado a uma certa permissividade em relação à ingestão moderada de álcool pela população em geral.

Contrário a esta tendência, o recente relatório mundial da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), que é uma divisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta que o consumo regular de qualquer quantidade de álcool aumenta o risco para vários tipos de câncer. Em 1988 a mesma Agência já havia declarado o álcool como um carcinógeno.

Apesar dos mecanismos do álcool causando câncer ainda não estarem completamente esclarecidos, o etanol é um carcinógeno comprovado e, além disso, bebidas alcoólicas possuem outras substâncias também carcinogênicas. Um dos produtos do metabolismo do álcool é o acetaldeído, que, assim como o álcool não metabolizado, quando em contato direto com as mucosas das vias aéreas e do trato digestivo superior, provocam sua hiper proliferação. Mesmo doses baixas podem aumentar o risco de câncer nestas áreas. O consumo de álcool também aumenta o risco de câncer de cólon, reto, fígado e de mama em mulheres.

Qualquer dose pode ser prejudicial. Segundo a OMS não há dose segura de álcool quanto ao risco de câncer. Além disso, já foi observada uma relação dose/resposta entre álcool e alguns tipos de câncer. Mesmo para o bebedor leve (social), o risco de câncer para orofaringe, esôfago e mama em mulheres é aumentado.

Fica enfatizado que as evidências dos efeitos prejudiciais do álcool à saúde, como um todo, são mais contundentes que as dos seus efeitos benéficos.

Este relatório da Organização Mundial da Saúde deve produzir a seguir novas orientações que sejam mais restritivas quanto ao consumo de álcool, em qualquer quantidade, pela população.


Fonte : Lyon, France: International Agency for Research on Cancer; 2014.


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Dicas de qualidade de vida para melhorar a saúde

É do conhecimento de todos que uma alimentação saudável aliada a exercícios físicos são atitudes importantes para uma qualidade de vida melhor. Além dessas, pesquisas indicam que você pode adotar outras maneiras mais simples ainda para favorecer sua saúde. Veja:


• Programe o fim de semana. De acordo com a pesquisa, projetar algo bom provoca mudanças no cérebro, além da pessoa ter a velocidade dos batimentos cardíacos e a pressão sanguínea diminuídas;
• Utilize uma quantidade maior de protetor solar. Grande parte das mulheres usa uma pequena quantidade de bloqueador solar no rosto, equivalente ao tamanho de uma ervilha. Mas para que o produto seja eficaz, dobre a quantidade;
• Fuja um pouco da rotina. Entre tantos afazeres, tente quebrar a rotina, faça uma caminhada, visite um amigo, brinque com as crianças, sente em um lugar para observar a natureza. Estudos indicam que isso diminui o estresse e pode prevenir problemas cardíacos;
• Dispense tempo às amizades. Pessoas solitárias são mais propensas a desenvolver problemas de saúde relacionados ao estresse, como hipertensão e doenças cardíacas;
• Não beba em excesso. Segundo uma pesquisa norte-americana, mais de um drinque diário significa risco para as mulheres, podendo aumentar a chance de desenvolver câncer de mama;
• Atente-se para sua alimentação. Coma devagar, varie sempre os alimentos e evite o sal, já que ele faz a pressão aumentar;
• Durma o suficiente. O sono é uma necessidade básica, como se alimentar e beber água. As pessoas que dormem um tempo inferior àquele que é necessário ganham peso com maior facilidade e podem desenvolver diabetes e depressão.

Fonte : UOL
Texto : Patrícia Lopes - Equipe Brasil Escola
Foto : Brasil Escola

Barriga grande, cuidado, pode causar problemas de saúde.

A gordura pode representar um caminho sem volta. Isso mesmo! A comida com a tal da gordura saturada de origem animal (presente em alimentos como linguiça, bacon e toucinho) acaba com os neurônios responsáveis por avisar quando o corpo já comeu o bastante. 


Por isso, a galera continua comendo. Isso acontece porque o sistema imunológico interpreta a gordura saturada como um potencial risco, já que certas bactérias são prejudiciais ao corpo tem o mesmo tipo de material. 
Por isso, são produzidas substâncias para matar essa suposta ameaça o que causa uma inflamação e a - perda desse tipo de neurônio. A dica dos especialistas, portanto, é preferir cereais integrais, frutas com casca, verduras, legumes e também fontes de proteína, como iogurtes desnatados, queijos, carnes, ovos e castanhas. Além disso, opções como farelo de trigo, aveia e chia também são benéficas e devem ser associadas às refeições.
Outra dica importante é fatiar os pedaços de alimento no prato. Isso dá a impressão de maior quantidade de comida e obriga a pessoa a comer mais devagar.

Comer sem pressa é importante para ficar mais satisfeito no fim da refeição.

Se quiser adoecer, veja dicas do Dr. Dráuzio Varella

*Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos”*


Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

*Se não quiser adoecer – “Tome decisão”*

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

*Se não quiser adoecer – “Busque soluções”*

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

*Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”*

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro.Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

*Se não quiser adoecer – “Aceite-se”*

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

*Se não quiser adoecer – “Confie”*

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

*Se não quiser adoecer – “Não viva SEMPRE triste!”*

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

*“O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.*


Dr. Dráuzio Varella

Bebeu muito no fim de semana? Aprenda como curar a ressaca.

Além de passar vergonha na balada bebendo demais, você no dia seguinte passa mal, o prejuízo é dobrado, mas para você que insiste nessa onda estamos aqui para te mostrar como sair dessa ressaca.. Na cura da ressaca, o chá de boldo é absoluto. Todo mundo sabe que o danado resolve. Mas e pra encarar aquele gosto azedo? O melhor mesmo é não beber, mas... Um estudo chinês apresentou uma alternativa bem viável. O refrigerante de limão é infalível, dizem os pesquisadores e os entendidos da cachaça. Os sintomas da ressaca são bem conhecidos: dor de cabeça, enjoo e sede são os mais comuns, mas a bebida em si não é a responsável por eles. O culpado é o acetaldeído, um subproduto químico produzido a partir da quebra do etanol em álcool no corpo. Existem alguns outros alimentos que ajudam. A água é o item principal que deve ser consumido. Ela ajuda inclusive a tratar a dor de cabeça. Ovo, verduras escuras e repolho cru também são boas opções. Consumir vegetais, no dia seguinte, em sucos, saladas e em todos os preparos, ajuda a livrar-se da ressaca. E essa história também tem muitos mitos. Tomar uma colher de azeite antes de beber é um dos caos que o pessoal inventa por ai. Outro mito é tomar café sem açúcar. Segundo especialistas, o melhor mesmo é tomar com açúcar, porque ele ajuda a quebrar o álcool no sangue. Então na próxima vez que você for beber muito, que não é necessário, já esta sabendo das dicas.. 


 MAS NÃO ESQUEÇA BEBA COM MODERAÇÃO

Benefícios das atividades físicas.

Quando vamos ao médico, frequentemente nos deparamos com a seguinte pergunta: Com qual frequência você realiza atividades físicas? Apesar de parecer estranha, essa pergunta diz muito a respeito da saúde. A seguir demonstraremos os benefícios das atividades físicas e como você pode melhorar sua qualidade de vida de maneiras simples.

Os exercícios físicos são essenciais para uma vida saudável e para a prevenção de diversas patologias. Muitos estudos relacionam os exercícios até mesmo com o aumento da expectativa de vida. Isso mesmo, quem não pratica exercícios físicos vive menos! O sedentarismo e maus hábitos de vida fazem com que doenças graves desenvolvam-se.

Normalmente a pessoa que procura uma academia ou inicia algum esporte está em busca da perda de peso. Entretanto, a prática de exercícios está relacionada com benefícios muito maiores do que apenas diminuir medidas. Pesquisas comprovam que exercícios melhoram o aprendizado, diminuem problemas de depressão, ajudam no tratamento de diabetes, melhoram a pressão arterial e a frequência cardíaca, diminuem as crises de enxaqueca e previnem infartos, derrames, osteoporose e outras doenças. Além disso, exercícios dão mais disposição, aumentam a autoestima, diminuem o estresse e aumentam a qualidade do sono.

Os exercícios aeróbicos, tais como caminhada, natação, hidroginástica, bicicleta e dança, estão relacionados com a melhora da oxigenação do coração e dos pulmões e com a diminuição do mau colesterol (LDL) e triglicérides. Esses exercícios são os melhores para a promoção da saúde e para o bem-estar.
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Já para ganhar massa e força muscular, os exercícios indicados são os de musculação, também chamados de exercícios de carga. Esses exercícios também são importantes porque aumentam a força para evitar lesões, diminuem dores lombares, também reduzem o mal colesterol (LDL) e previnem doenças. Sem contar a melhora estética.

Não importa qual exercício físico você realiza, o importante é não ficar parado e praticar essa atividade com regularidade. Entretanto, não é recomendado fazer atividades físicas sem antes consultar um médico, pois devem ser realizados exames antes de iniciá-las. Estando apto para praticar exercícios, basta escolher o que mais lhe agrada. É importante gostar do exercício escolhido, pois só assim você evitará o abandono da atividade.

O ideal é que as atividades físicas sejam realizadas por, no mínimo, 30 minutos e quatro vezes durante a semana. Perceba que o tempo é pequeno e você pode facilmente conseguir realizar esse período de atividades se mudar um pouco sua rotina. Leve seu cachorro para passear, acorde cedo, vá à padaria a pé, opte pela escada em substituição ao elevador ou, quem sabe, vá trabalhar ou estudar de bicicleta. São coisas simples que podem mudar sua vida.


Fonte e foto : Biologianet.com

Nostalgia pode aliviar a dor

Mergulhar em memórias agradáveis produz um efeito que vai além do sentimento de bem-estar e da sensação de ser transportado no tempo: é também capaz de reduzir a percepção da dor. De acordo com estudo recém-publicado na revista científica “The Journal of Neuroscience”, ou simplesmente “JNeurosci”, a nostalgia diminui a atividade em áreas do cérebro relacionadas com a dor.

Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências submeteram adultos a exames de ressonância magnética funcional, que mede a atividade cerebral detectando alterações associadas a variações no fluxo sanguíneo, enquanto exibiam dois tipos de imagens para esses indivíduos. Havia uma categoria de cenas e objetos nostálgicos, que remetiam à infância, como desenhos de TV, balas ou brincadeiras da hora do recreio na escola; e outra de representações da vida contemporânea. Simultaneamente, as pessoas recebiam estímulos térmicos na pele que causavam desconforto. Os participantes tinham que classificar o nível de nostalgia que cada figura despertava e avaliar o estímulo térmico a que eram expostos.

As imagens nostálgicas tinham o poder de diminuir o incômodo do estímulo térmico – que provocava dor de baixa intensidade – se comparadas com as figuras de controle, ou seja, do seu cotidiano. Elas também reduziam a ação do giro lingual esquerdo e do giro para-hipocampal, duas regiões do cérebro vinculadas à percepção da dor. Os pesquisadores constataram ainda um incremento na atividade no tálamo, parte do cérebro envolvida em transmitir informação para o córtex cerebral, que se associava tanto à nostalgia quanto à avaliação de dor, sugerindo que este possa ser um canal de comunicação. O melhor é imaginar que sessões nostálgicas venham a substituir medicamentos para tratar dores moderadas.

Fonte : G1 Bem Estar
Texto : Mariza Tavares — Rio de Janeiro
Foto : National Kid: aventuras do herói japonês foram exibidas no Brasil até a década de 1970 — Foto: Reprodução

Há descobertas promissoras para o tratamento do Parkinson

Para os pacientes com Doença de Parkinson, que ocupa o segundo lugar entre as desordens neurodegenerativas mais frequentes, há o que se comemorar. 

A enfermidade, que começa a se manifestar por volta dos 60 anos e é mais comum entre os homens, afeta a capacidade do cérebro de controlar os movimentos, levando a tremores, rigidez muscular e alterações de marcha e equilíbrio. 

Pesquisadores da Universidade de Northwestern e do Centro Médico Weill Cornell, ambos nos Estados Unidos, e do Instituto de Biomedicina de Sevilha apresentaram um estudo promissor com camundongos que pode beneficiar quem se encontra num estágio avançado da doença. Nessa fase, o tratamento com a substância levodopa, que aumenta a quantidade de dopamina – neurotransmissor que ajuda a aliviar os sintomas do Parkinson – não apresenta a mesma eficácia. 

A nova terapia modificou geneticamente cobaias tendo como alvo a área do cérebro chamada substância negra, que é crucial para o controle motor, e restaurou a capacidade dos neurônios da região de converter a levodopa em dopamina.

Na Universidade de Georgetown (EUA), os cientistas fizeram uma descoberta inesperada ao se deparar com o mau funcionamento da barreira hematoencefálica (BHE) em alguns pacientes com Parkinson. Essa barreira é formada por células endoteliais alinhadas com os capilares e forma uma estrutura que funciona como um “filtro”, permitindo a entrada de moléculas essenciais e dificultando que substâncias prejudiciais atinjam o sistema nervoso central e o líquido cefalorraquidiano. 

Nos casos analisados, a barreira tinha um comportamento anômalo: não deixava as toxinas saírem do cérebro e impedia os nutrientes de entrar. Num estudo com 75 participantes com Parkinson severo, eles foram tratados com a substância nilotinibe, normalmente utilizada em casos de leucemia mieloide crônica. 

Ao fim de 27 meses, a droga havia se mostrado eficiente em deter o declínio motor dessas pessoas, mas os cientistas ainda puderam festejar uma segunda descoberta. A análise epigenômica do líquido cefalorraquidiano dos indivíduos apontou que a nilotinibe também desativava uma proteína (DDR1) que era responsável por minar a capacidade da barreira hematoencefálica de funcionar corretamente. Quando a DDR1 era “neutralizada”, o “filtro” passava a funcionar e o nível de inflamação diminuía a ponto de o neurotransmissor dopamina voltar a ser produzido. 

Esse achado, publicado na revista científica “Neurology Genetics”, pode levar a um novo patamar de intervenção terapêutica. Na indústria farmacêutica, o que foi feito com a nilotinibe – testar medicamentos que já existem para avaliar sua eficácia contra outras doenças – chama-se reposicionamento de fármacos.

A Academia Norte-americana de Neurologia (AAN em inglês) divulgou recentemente uma atualização das recomendações da entidade para o uso de medicamentos dopaminérgicos – o documento anterior era de 2002. 

“Revisamos os estudos sobre a eficácia e os possíveis riscos dos medicamentos usados no manejo dos sintomas nos estágios iniciais da doença e avaliamos que, mesmo com os efeitos colaterais que toda droga apresenta, a levodopa é a melhor opção”, afirmou a médica Tamara Pringsheim, principal autora do trabalho. Ainda assim, a revisão feita pelos médicos da entidade fez a ressalva de que a levodopa tem mais chances de provocar discinesia (movimentos involuntários do rosto, braços, pernas ou tronco) nos cinco primeiros anos do tratamento. Para contornar o problema, a dose prescrita deve ser a mais baixa possível para chegar ao melhor custo/benefício.


Fonte : G1 Bem estar
Texto : Mariza Tavares - Jornalista, mestre em comunicação pela UFRJ e professora da PUC-RIO.
Foto : StockSnap para Pixabay - A Doença de Parkinson afeta a capacidade do cérebro de controlar os movimentos, levando a tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações de marcha e equilíbrio

O que é melhor para a saúde, leite de vaca ou 'alternativos'?

Os humanos são os únicos seres vivos que bebem o leite de outra espécie. A maioria dos animais para de tomar leite ainda filhotes, quando começam a precisar de alimentos mais complexos.

Por que com os humanos é diferente?

As pessoas que vivem em partes do mundo onde as vacas foram domesticadas - começando no sudoeste da Ásia e se espalhando pela Europa - só passaram a serem capazes de digerir a lactose cerca de 10 mil anos atrás.

O resultado é que apenas cerca de 30% da população mundial continua produzindo lactase, a enzima necessária para ser capaz de digerir lactose até a idade adulta. O restante reduz sua produção após a fase de desmame da infância.

A maioria das pessoas torna-se intolerante à lactose, tornando os europeus que bebem leite, junto com algumas populações africanas, do Oriente Médio e do sul da Ásia, a exceção - e não a regra.

Mesmo aqueles que conseguem digeri-la podem querer reduzir a ingestão de leite por causa de outras preocupações, como saúde e os custos ambientais da pecuária, que têm impulsionado o crescimento do consumo de alternativas ao leite de vaca.

Mas existem benefícios para a saúde de trocar o leite de vaca por outra bebida, ou o leite de vaca fornece nutrientes vitais que não podemos obter de outras fontes? E o leite realmente agrava a intolerância à lactose da maioria das pessoas?

O leite de vaca é uma boa fonte de proteína e cálcio, além de nutrientes, incluindo vitamina B12 e iodo. Ele também contém magnésio, que é importante para o desenvolvimento ósseo e para a função muscular, e soro e caseína, que desempenham um papel importante na redução da pressão arterial.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda que crianças entre um e três anos consumam 350 miligramas de cálcio por dia, o que significa pouco mais de meio litro de leite.

Mas quando se trata de adultos, as pesquisas sobre o efeito do leite de vaca são conflitantes.

Embora o cálcio seja necessário para manter os ossos saudáveis, não está claro se uma dieta rica em cálcio aumenta a resistência a fraturas, por exemplo.

Vários estudos não encontraram redução significativa no risco de fratura por beber leite, enquanto alguns indicam que o leite pode, na verdade, aumentar a probabilidade.

Uma pesquisa realizada na Suécia descobriu que mulheres que bebiam mais de 200 mililitros de leite por dia - menos de um copo - apresentavam maior risco de fraturas. Nesse caso, entretanto, os autores ponderaram que as descobertas não necessariamente indicavam uma relação de causalidade. Pode ser que pessoas mais propensas a fraturas tendam a beber mais leite, alertam.

Mas o cálcio é crucial durante a adolescência para o desenvolvimento da força óssea, diz Ian Givens, especialista em nutrição da Universidade de Reading, na Inglaterra.

"Se você não tem o desenvolvimento ósseo correto na adolescência, corre um risco maior de ter fraqueza óssea mais adiante na vida, principalmente mulheres após a menopausa, quando perdem os benefícios do estrogênio", diz Givens.

Preocupações com a saúde

Outra preocupação com o leite nas últimas décadas são os hormônios que ele tem.

As vacas são ordenhadas durante a gravidez, quando seus níveis de estrogênio aumentam 20 vezes. Embora um estudo tenha vinculado esses níveis de estrogênio ao câncer de mama, de ovário e uterino, Laura Hernandez, que estuda biologia da lactação na Universidade de Wisconsin, nos EUA, diz que a ingestão de hormônios através do leite de vaca não é motivo de preocupação.

Afinal, "o leite humano também contém hormônios - faz parte de ser um mamífero", diz ela.

Uma revisão mais recente de estudos que investigam se a quantidade de estrogênio consumida via leite é prejudicial não encontrou motivo para preocupação.

Os pesquisadores descobriram que os níveis de estrogênio só começam a afetar os sistemas reprodutivos dos ratos quando estão presentes em 100 vezes os níveis encontrados no leite de vaca. Os pesquisadores só detectaram um aumento nos níveis de estrogênio em camundongos fêmeas e uma diminuição dos níveis de testosterona em camundongos machos após a dosagem atingir mil vezes os níveis normais.

É muito improvável que os humanos sejam mil vezes mais sensíveis aos níveis de estrogênio no leite do que os ratos, diz o autor do estudo, Gregor Majdic, pesquisador do Centro de Genômica Animal da Universidade de Liubliana, na Eslovênia.

Estudos também descobriram uma ligação entre a ingestão de leite e doenças cardíacas, devido ao conteúdo de gordura saturada. Mas o leite integral contém apenas cerca de 3,5% de gordura, o semidesnatado, em torno de 1,5% e o leite desnatado, 0,3%. As bebidas sem açúcar feitas de soja, amêndoa, cânhamo, coco, aveia e arroz têm níveis mais baixos de gordura que o leite integral.

Em um estudo, os pesquisadores dividiram os participantes em quatro grupos com base na quantidade de leite que consumiam e descobriram que apenas aqueles que bebiam mais - quase um litro por dia - tinham um risco aumentado de doença cardíaca. A associação pode ser porque aqueles que bebem tanto leite não têm uma dieta saudável, diz Jyrkia Virtanen, epidemiologista nutricional da Universidade do Leste da Finlândia.

"Apenas uma ingestão muito alta de leite pode ser ruim, não há pesquisas sugerindo que a ingestão moderada seja prejudicial", diz ele.

Também é possível que aqueles com intolerância à lactose possam beber pequenas quantidades de leite de vaca. Alguns especialistas argumentam que sintomas adversos - como inchaço e cólicas estomacais - são uma resposta ao acúmulo de lactose no corpo, e cada indivíduo tem um limiar diferente antes de sentir os sintomas.

Christopher Gardner, cientista de nutrição do Stanford Prevention Research Center, na Califórnia, realizou um estudo comparando os sintomas de pessoas com intolerância à lactose quando bebiam duas xícaras de leite de soja, leite cru ou leite comum todos os dias. Ele descobriu que muitos deles não apresentavam sintomas graves.

"Descobrimos que a intolerância à lactose é menos uma dicotomia do que uma coisa gradual, e que muitas pessoas podem tolerar quantidades modestas de laticínios", diz ele.

A crescente demanda por alternativas

Embora existam muitas pesquisas analisando os efeitos do leite de vaca em nossa saúde, há menos pesquisas sobre alternativas ao leite.

Uma olhada no corredor de leite de qualquer supermercado sugere uma demanda crescente por essas alternativas, feitas com soja, amêndoas, castanha de caju, avelã, coco, macadâmia, arroz, aveia ou cânhamo. O ingrediente principal é processado e diluído com água e outros ingredientes, incluindo estabilizadores, como goma de gelana e goma de alfarroba.

O leite de soja é o melhor substituto para o leite de vaca em termos de proteína, pois é o único com conteúdo de proteína comparável. Mas as proteínas em bebidas alternativas podem não ser proteínas "verdadeiras", diz Givens.

"Pode ser uma proteína de qualidade substancialmente mais baixa que o leite, que é um ponto crítico para crianças e idosos em particular, que têm uma necessidade absoluta de proteína de alta qualidade para o desenvolvimento ósseo", diz ele.

Não há pesquisas que sugiram que possamos obter muita nutrição dos principais ingredientes dessas bebidas, diz Sina Gallo, cientista em nutrição do departamento de estudos nutricionais e alimentares da George Mason University, na Virgínia, EUA. Eles podem conter outros micronutrientes, ela acrescenta, mas você não obtém os mesmos benefícios de uma bebida de amêndoa que obteria se comesse amêndoas.

As alternativas ao leite geralmente são enriquecidas com os nutrientes que ocorrem naturalmente no leite de vaca, como o cálcio. Mas os cientistas não sabem se vitaminas e minerais enriquecidos nos dão os mesmos benefícios à saúde que os que ocorrem naturalmente no leite de vaca e afirmam que são necessárias mais pesquisas para estabelecer as consequências da adição de cálcio.

Nos EUA, no entanto, o leite de vaca é enriquecido com vitamina D, e as pesquisas sugerem que isso pode ter efeitos benéficos semelhantes ao obter a vitamina naturalmente da exposição ao sol.

No entanto, especialistas recomendam que não acreditemos que essas alternativas sejam iguais para crianças, diz a nutricionista Charlotte Stirling-Reed - mesmo quando fortificadas. "O leite de vaca é um alimento muito denso em nutrientes, e o leite vegetal enriquecido nem sempre cobre todos os nutrientes", diz ela.

Stirling-Reed argumenta que precisamos de orientações de saúde pública sobre se bebidas alternativas podem ser usadas como substituto do leite de vaca para crianças e idosos.

"Mudar as crianças do leite de vaca para outras bebidas pode gerar um problema de saúde pública, mas ainda não temos muita pesquisa sobre isso."

Também há preocupações sobre o que as alternativas ao leite contêm e o que elas não têm. Embora o leite de vaca contenha lactose, um açúcar que ocorre naturalmente, as alternativas ao leite geralmente contêm açúcar adicionado, o que é mais prejudicial à nossa saúde.

Decidir beber leite de vaca ou uma das muitas alternativas pode nos deixar confusos - em parte porque existem muitas opções. Escolher sua alternativa ao leite deve envolver analisar as informações nutricionais de cada uma e decidir qual bebida é melhor para você individualmente.

Alguém que não é intolerante à lactose, com alto risco de desenvolver osteoporose ou doença cardíaca, por exemplo, pode escolher o leite de vaca com baixo teor de gordura, enquanto alguém que se preocupa com o meio ambiente pode escolher aquele com o menor custo ambiental.

"Você pode decidir qual bebida combina com você e continuar a refinar sua dieta e tomar as decisões certas para o seu contexto", diz Gardner.

Qualquer que seja sua decisão, você não estará perdendo nutrientes vitais se seguir uma dieta equilibrada. Na maioria dos casos, um substituto pode ser usado no lugar do leite. "Embora não seja necessário evitar o leite, também não é necessário que bebamos leite", diz Virtanen.

"Ele pode ser substituído por outros produtos - não há um componente alimentar ou alimento absolutamente necessário para a nossa saúde."


Fonte : G1 Saúde
Foto : Shutterstock

Sofre para acordar? Saiba quais hábitos ajudam a criar uma rotina matinal.

Com o retorno ao trabalho presencial, cada vez maior,  acordar mais cedo voltou a ser uma necessidade para algumas pessoas. Nem todos, no entanto, se adaptam bem aos primeiros horários da manhã, como indivíduos mais vespertinos – que preferem dormir e acordar mais tarde, seja por uma questão comportamental ou genética. 

Embora o ideal seja adaptar a rotina ao ritmo do organismo, existem hábitos que podem ajudar quem precisa ficar mais desperto e ativo logo cedo. 

Confira as dicas, segundo Luciane Mello, médica do Instituto do Sono. 

Não extrapole no fim de semana A segunda-feira é o pior dia da semana para uma pessoa vespertina, que costuma dormir e acordar tarde no sábado e domingo. Para entrar no ritmo de trabalho depois da folga, ela precisa se adaptar à rotina a cada começo de semana. 

“Dificilmente este indivíduo conseguirá dormir mais cedo que o hábito dele. Então, sempre vai se privar de sono. O ideal é ter mais cuidado no fim de semana para não chegar aos extremos dos horários. Precisa seguir uma rotina para não sofrer ao longo da semana”, recomenda a especialista.

Aproveite a luz do sol

Quando acordar, abra a janela e deixe o sol entrar. Se não puder, tente buscar a luz solar no caminho para o trabalho. Segundo Mello, essa exposição é um aviso para o cérebro que já é dia, e isso faz com que o organismo pare de produzir o hormônio melatonina, responsável pela regulação do sono. 

“O que ajuda a despertar e a manter um ciclo circadiano de 24 horas mais adequado”, explica. 

Se a pessoa quiser se manter alerta e ativa, não deve se trancar em um quarto escuro pela manhã.

“Causa um atraso maior de ritmo, piorando, inclusive, a condição de início do sono mais adiante”, alerta a especialista. 

Movimente-se pela manhã, mas não à noite Praticar atividade física pela manhã faz com que a temperatura do corpo aumente e deixa a pessoa, consequentemente, mais alerta e preparada para as atividades do dia. Se for ao ar livre, sob o sol, melhor ainda. Para os vespertinos, em caso de dificuldade para dormir cedo, é importante evitar se exercitar à noite. Isso porque, para induzir o sono, é preciso que a temperatura do corpo reduza, o que pode demorar após uma ida à academia. 

Cronobiologia: acerte os ponteiros do seu relógio biológico Soneca pós-almoço permitida

Tirar um cochilo de 20 a 40 minutos ajuda a amenizar o sono de quem se levantou cedo demais. 

“É o tempo ideal para ser revigorante e melhorar a produtividade depois do almoço, que é o pior momento de sonolência, por conta do processo metabólico”, explica a especialista. 

Mas não ultrapasse esse intervalo. É importante respeitar o tempo para não prejudicar o sono noturno, principalmente nas pessoas com distúrbios ou dificuldade de dormir cedo. 

Cafeína na dieta 

Se as dicas anteriores não fizeram efeito, a cafeína pode ser incluída. 

“Café, chá preto, chá mate e chocolate pela manhã faz acordar porque são estimulantes do sistema nervoso central. O indivíduo sonolento se beneficia do uso”, afirma Luciane. 

Já no período da tarde, a especialista sugere tomar o último café no máximo seis horas antes do horário em que a pessoa costuma dormir, para não prejudicar o sono noturno. Esse é o tempo de durabilidade do efeito da bebida, diz a médica

Melatonina 

O organismo produz, naturalmente, a melatonina – hormônio que serve como regulador e indutor do sono. Essa produção, realizada pela glândula pituitária, começa quando o sol se põe ou quando o corpo percebe a queda da luz e entende que deve se preparar para dormir. Acompanhar esses horários de nascer e pôr do sol ajuda a ir para a cama mais cedo e acordar mais disposto na manhã seguinte. Há ainda a melatonina em formato de suplemento, que pode estimular a produção natural, mas não é indicada a todos. 

“Deve ser usada na hora correta, por volta de duas horas antes do horário em que a pessoa habitualmente dorme, para antecipar o início do sono. É também usada para organizar e acertar o ciclo em indivíduos com distúrbio do ritmo, que trocam o dia pela noite”, explica a especialista. 

A administração deve ser prescrita exclusivamente por um especialista. 

*Esse conteúdo foi publicado originalmente pela Agência Einstein.

Fonte : Revista Veja Saúde
Texto : Alexandre Raith, da Agência Einstein 
Foto : Bruce Mars/Unsplash/Divulgação 

Cuidados com a alimentação na praia

Com o verão, as visitas à praia ficam mais frequentes e não podemos deixar de nos cuidar e planejar alguns lanchinhos. Assim, cai o risco de cairmos em ciladas quando bate aquela fome entre um mergulho e outro. 

Além de tentar fugir de opções muito gordurosas e ricas em açúcar, devemos ficar atentos em relação às questões de higiene e à procedência dos alimentos para, assim, evitarmos contaminação ou uma infecção alimentar. 

Separei algumas dicas de lanches fáceis para você levar de casa e conseguir manter o equilíbrio: 

Frutas 

As versões in natura são sempre uma ótima escolha. Banana, melão, melancia, uva, maçã, entre outras, são opções que podem ser levadas picadas em potes ou inteiras, já bem lavadas e secas. O ideal é armazenar em bolsas ou caixas térmicas. Além de saborosas, elas refrescam e ajudam a manter a hidratação.  

Sanduíches naturais 

Eles dão uma saciedade maior no momento da fome. Podem ser feitos com pão de forma, sírio, francês ou bisnaguinha e recheados com frango ou atum em lata. Evite o uso de ingredientes que podem estragar com altas temperaturas, como ovo, maionese e molhos em geral. Tenha o cuidado de preparar os lanches no dia em que serão levados à praia. Embale-os em papel alumínio. Eles podem ser consumidos em até duas horas após a montagem se forem armazenados em bolsas térmicas. Se guardar em caixas térmicas com gelo, aí dá para comer em até quatro horas. 

Vegetais 

Caem muito bem como snacks. Pepino ou cenoura podem ser cortados em formato de palito – se preferir, tem a versão baby. Tomatinhos cereja também são de fácil consumo e armazenamento. O famoso milho cozido vendido por ambulantes pode ser feito em casa e levado já preparado, evitando, assim, o perigo de contaminação. Cabe lembrar que todos os alimentos levados à praia devem estar devidamente lavados, higienizados e secos, além de armazenados em potes de vidros, bolsas ou caixas térmicas. 

Mix de oleaginosas e frutas secas 

Podemos preparar um combo com castanhas, nozes, amendoim e frutas secas. Resistentes ao calor, as oleaginosas podem ser colocadas em saquinhos fechados e levadas na bolsa sem ocupar muito espaço. Dê preferência às versões que não têm sal. 

Caso não seja possível o preparo desses lanches, veja algumas orientações para nortear o consumo de alimentos vendidos nas barraquinhas: 

Na compra do milho verde, certifique-se de que o alimento está imerso em água fervente e evite o excesso de sal e manteiga. 

Água de coco é uma ótima escolha pois possui poucas calorias, auxilia na hidratação e ajuda e repor a água e os sais minerais perdidos através do suor durante um dia quente. Só se atente à higiene do manipulador. 

Os sucos de frutas naturais – sem adição de açúcar – também são ótimas pedidas na hora de se refrescar. No caso do açaí, a melhor escolha seria consumir a polpa natural da fruta, sem xarope e sem adição de açúcar. Mas isso é bem difícil de ser encontrado nos quiosques de praia. Então, a dica é pegar leve nos acompanhamentos. Escolha sempre frutas in natura e granola – preferencialmente, sem açúcar. Fuja dos ingredientes açucarados, como leite em pó e leite condensado. 

O picolé é um dos alimentos mais comprados na praia, sobretudo devido ao calor. Dê preferência aos de frutas, que possuem uma menor quantidade de calorias e gorduras, e são mais refrescantes. 

Caso opte por tomar um drinque à beira-mar, tenha em mente que as bebidas alcoólicas costumam ter um alto teor de açúcar e calorias e, além disso, geram um alto nível de desidratação no corpo. Opte por drinques sem açúcar e consuma com moderação. 

E não esqueça jamais da sua principal aliada no verão: água! Ela é hidratante, o que é ótimo para os dias quentes. O ideal é consumir, no mínimo, dois litros por dia – mas pode ir além dessa quantidade, especialmente por causa da perda de líquidos por meio do suor. Para tomar o dia todo, leve sua garrafinha a tiracolo. 

Não esqueça do protetor solar; E aproveite a curtição!


Fonte : revista Veja
Texto : Lara Natacci
Foto : Gardie Design & Social Media Marketing/Unsplash/Divulgação

Alimentação boa faz perder gordurinhas

Eliminar aquela gordurinha de um jeito gostoso parece impossível, mas não é. Muitas frutas podem ajudar a afinar a silhueta, manter o metabolismo equilibrado e, de quebra, melhorar a saúde do organismo.
As frutas não possuem o poder mágico de fazer emagrecer. No entanto, elas dão aquela sensação de saciedade que ameniza a fome, o que colabora para que comamos porções menores nas refeições (o que por si só já faz uma grande diferença na hora de perder os quilinhos extras). Elas também contribuem para matar aquela vontade de comer doces ou outras comidas menos saudáveis, o que é fundamental para quem está querendo emagrecer.

A maioria das frutas é rica em fibras, ajudando a melhorar o trânsito intestinal e o funcionamento do metabolismo. "As frutas, principalmente as que consumimos com casca e bagaço, são ricas em fibras. A fibra funciona como se fosse uma esponja, fazendo com que os excessos de gordura 'grudem' nela e, com isso, a absorção seja menor", explica o nutricionista Gabriel Cairo Nunes, pesquisador de Nutrição Clínica e em Transtornos Alimentares da Faculdade de Medicina da USP. "Sempre indicamos que os alimentos sejam consumidos na forma mais natural possível, pois assim o indivíduo consegue preservar em maior quantidade os nutrientes".

As fibras contidas nas frutas contribuem para regular os níveis de colesterol no sangue. "As fibras solúveis das frutas ajudam a baixar o índice glicêmico das preparações, prevenindo o diabetes", aponta a nutricionista funcional e esportiva Daniela de Almeida, fundadora e docente da Funcionali Consultoria em Nutrição. Entre as frutas ricas em fibras estão a maçã, a pera, o mamão, a banana e o pêssego.

Prevenção de doenças

Muitas frutas também são ricas em substâncias antioxidantes, como a uva roxa, a romã, a laranja e o morango. Essas substâncias têm ação anti-inflamatória que, entre outras coisas, ajudam a impedir que toxinas no organismo atrapalhem no processo de emagrecimento. Os antioxidantes ainda inibem a ação dos radicais livres, protegendo as células, evitando o desgaste do organismo e prevenindo o desenvolvimento de doenças.

Algumas frutas contribuem para a perda de peso combatendo a retenção de líquidos. Isso porque são diuréticas, ou seja, aumentam a excreção de água do corpo e ajudam a renovar os líquidos corporais, expelindo as toxinas de forma mais rápida e eficaz. Além disso, os alimentos que exercem a função diurética são ricos em magnésio, potássio e vitamina B6. O limão, o kiwi, a melancia e o abacaxi estão nessa lista.

Há ainda algumas frutas que contêm "calorias negativas", ou seja, o corpo gasta mais calorias na sua digestão do que as que a fruta possui. Em vez de acrescentar calorias ao serem ingeridas, elas ajudam a eliminá-las. Este é o caso de frutas como o limão, a goiaba, o melão, a tangerina e a mexerica.

Equilíbrio

É importante lembrar que, tanto para ter uma alimentação mais saudável quanto para perder peso, as frutas devem ser consumidas diariamente como parte de uma dieta equilibrada. Ou seja, não adianta nada comer uma maçã de sobremesa se você almoçou um hambúrguer com batata frita. "A prática da alimentação saudável deve ser primordial. Ela previne a obesidade e garante a saúde, evitando doenças", diz Nunes.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que cinco porções (o equivalente a 400 gramas) ao dia de frutas, legumes e verduras é o mínimo necessário para deixar o organismo mais forte e protegido de doenças. Mas a quantidade ideal de fruta a ser consumida varia muito para cada indivíduo. O cálculo deve levar em consideração o sexo, a altura e o peso da pessoa – e se pratica atividades físicas ou não.

É preciso prestar atenção não apenas ao que se come, mas também em como se come. Comer sentado à mesa, sem pressa e tranquilamente diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo. "Procure comer devagar, mastigando bem os alimentos. Saboreie cada colherada com prazer. Pense que se não comer além da conta, você irá se sentir mais bem disposto", ressalta Almeida.

Texto : Chris Bueno
Fonte : UOL saúde
Foto : sãojoaquimonline.com